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CotidianoCesta básica tem alta em 10 produtos e sobe 3,6% em dezembro, em Campinas

Cesta básica tem alta em 10 produtos e sobe 3,6% em dezembro, em Campinas

De acordo com estudo do Observatório PUC-Campinas, salário necessário para uma família com dois adultos e duas crianças seria de R$ 2,2 mil; veja valores de produtos

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Cesta básica sobe 3,6% em dezembro, em Campinas (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Cesta básica sobe 3,6% em dezembro, em Campinas (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A cesta básica apresentou alta em 10 produtos no mês de dezembro, em Campinas. Com isso, o total representa um aumento de 3,6% no custo em relação ao mês anterior. Com isso, Campinas se posiciona em quarto lugar entre as apuradas com maior custo em todo o país, atrás apenas de São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre – veja os detalhes abaixo.

No mês de dezembro, o custo da cesta básica na cidade de Campinas superou o da cesta apurada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) na cidade do Rio de Janeiro, chegando a R$ 754.

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Dos 13 itens considerados, houve alta em 10 deles, com destaque para o tomate, que sofreu alta de 13,0%. Com isso, a pesquisa aponta que o salário necessário para uma família com dois adultos e duas crianças seria de R$ 2.262. Considerando os valores da cesta e do salário-mínimo vigente até dezembro, de R$ 1.212, uma única cesta básica compromete 62% da remuneração.

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A elaboração da Cesta Básica Campinas segue a metodologia do Dieese em relação aos 13 itens de alimentação e quantidades conforme cada região do país. Os preços foram coletados em 28 estabelecimentos da cidade de Campinas entre os dias 12 e 19 de dezembro de 2022.

VALORES DOS PRODUTOS

Entre os itens de maior aumento no mês estão o tomate, com 13%, e o feijão, com 5,7 %. Dos 13 alimentos apurados em diferentes pontos de venda do município, somente três apresentaram queda nos valores, o leite, a manteiga e o açúcar. Veja os detalhes da variação de preços abaixo:

  • Tomate: 13%
     
  • Feijão: 5,7%
     
  • Pão francês: 4,6%
     
  • Carne: 3,6%
     
  • Arroz: 3,4%
     
  • Farinha: 3,1%
     
  • Café: 1,3%
     
  • Batata: 1%
     
  • Óleo: 0,9%
     
  • Banana: 0,6%
     
  • Açúcar: – 0,1%
     
  • Manteiga: – 0,4%
     
  • Leite: – 4,5%

CESTA BÁSICA

No ano de 1938, por um decreto do governo de Getúlio Vargas, foi criada a cesta básica. O princípio era que o valor de uma cesta básica contribuísse como um ponto na definição no valor de salário-mínimo. Desde então, o custo da cesta básica vem sendo apurado em diversas capitais do país. No Dieese são apurados os preços de 13 itens de alimentação.

O índice é apurado nas 27 capitais do país. Campinas não conta como índice regional de preços, razão pela qual mostrou se oportuna a apuração de índice da cesta básica. Isso será um passo inicial que visa agregar indicadores que possam ser referências à orientação de políticas públicas e que signifiquem um acompanhamento de dados econômicos regionais.

O custo da cesta básica foi apurado segundo metodologia seguida pelo Dieese. Esta estabelece 13 produtos alimentícios e respectivas quantidades, que foram definidos pelo decreto lei nº 399, de 30 de abril de 1938. Esses 13 produtos foram escolhidos pautados e justificados na suficiência de garantir, no período de um mês, uma boa qualidade de vida para um trabalhador adulto.

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