
Professores e integrantes da diretoria do Instituto Federal de Campinas protestaram na manhã deste sábado (11) contra a subutilização do prédio recém-inaugurado no Campo Grande, e que custou aos cofres públicos R$ 15 milhões. Eles fizeram um plantio de árvores no local.
Ao menos mil alunos esperam pelo novo espaço de aulas. O prédio foi entregue na última semana de forma definitiva. O espaço ainda não conta com equipamentos. Os estudantes atualmente utilizam o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI).
O processo de construção do prédio começou em 2009, mas as obras só tiveram início em 2014, mesmo assim cercada de problemas, inclusive, com paralisação em 2015 por problemas com a construtora contratada. O local só foi entregue definitivamente na semana passada, mas sem expectativas sobre a sua ocupação.
A estrutura conta com dois prédios, laboratórios de ciência, informática, redes, eletrônica, eletrotécnica, salas de aula, reunião administrativas, além de auditório e refeitório. E está instalado numa área de sete mil metros quadrados, no Satélite Íris.
Para que o novo prédio passe a funcionar é necessário equipar os laboratórios e salas de aula. E, para isso, segundo a direção do Instituto, os esforços são para a captação de recursos. Não há verba prevista para que esse investimento seja feito. Também não há previsão para que os alunos passem a utilizar o espaço.
CORTE
Na última quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro confirmou o corte de verbas para os institutos federais. Em Campinas, o corte deve comprometer principalmente as bolsas oferecidas aos alunos.