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CotidianoClínica de endoscopia que usava materiais vencidos segue interditada em Campinas

Clínica de endoscopia que usava materiais vencidos segue interditada em Campinas

Vigilância Sanitária de Campinas diz que local não fez as readequações necessárias; órgão explica como é o trabalho de fiscalização

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A clínica de endoscopia na Vila João Jorge, em Campinas, que foi interditada na semana passada por utilizar materiais vencidos e por falta da licença sanitária continua sem autorização para voltar a funcionar. A informação foi confirmada nesta terça-feira (18) pela Vigilância Sanitária, que também detalhou ao acidade on Campinas como é o trabalho de fiscalização na cidade.

Na semana passada, as equipes visitaram o espaço para os procedimentos e “verificaram irregularidades em relação a materiais descartáveis vencidos, falta de recursos para atendimento de emergências e falta de desinfecção dos endoscópios”, disse a Vigilância. Por conta disso, o funcionamento foi suspenso.

CONDIÇÕES INSATISFATÓRIAS

Questionado sobre as condições do estabelecimento uma semana após a medida, o órgão alegou que o os responsáveis não conseguiram comprovar “ter corrigido todas as não conformidades que resultaram na interdição”. O uso de materiais vencidos e a falta da licença sanitária estão entre os problemas.

O documento, inclusive, foi solicitado pela clínica. Porém, até o momento as condições apresentadas não foram consideradas satisfatórias e por isso o fechamento foi mantido. No período em que permanecer inoperante e inacessível aos clientes e pacientes, o espaço é acompanhado pelo órgão.

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E DEPOIS?

Além de precisar apresentar readequações e corrigir os problemas apontados pela Vigilância Sanitária, os locais que são interditados durante ações fiscalizatórias são acompanhados para verificar se a medida segue cumprida.  

“Em casos onde podem estar presentes outros tipos de infrações além das sanitárias (criminais, éticas, etc.), também comunicamos outros órgãos, como a polícia, o Ministério Público e os conselhos de Classe”, complementa a nota.

Além disso, o estabelecimento recebe um relatório com todas as irregularidades e pode sanar as dúvidas junto através de reunião presencial, e-mail e telefone.

O TRABALHO

Não existe prazo estipulado para que a clínica fechada no último dia 11 volte a abrir as portas, porque os estabelecimentos interditados devem seguir assim até que comprovem que realizaram as adequações que resultaram na interdição.

Perguntada sobre a frequência com que as ações de fiscalização e as interdições são feitas, a Vigilância afirma que a clínica do bairro Vila João Jorge “foi o único caso envolvendo um serviço de endoscopia” nos últimos meses e semanas.

“O que ocorre mais frequentemente são serviços de saúde que são autuados por infrações sanitárias de menor gravidade, que geram outras penalidades (advertência, multa), mas sem necessidade de interdição”, finaliza o órgão.

 

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