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CotidianoComércio da RMC deve faturar R$ 354 milhões na Páscoa

Comércio da RMC deve faturar R$ 354 milhões na Páscoa

Valor representa 32,5% a mais do que o faturado na Páscoa de 2020; somente em Campinas as vendas devem chegar a R$ 175 milhões

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Páscoa desse ano pode ser melhor do que a do ano passado. (Foto: Código 19/Arquivo)

O comércio da RMC (Região Metropolitana de Campinas) deve faturar 32,5% a mais na Páscoa de 2021, com vendas estimadas em R$ 354 milhões e podendo chegar a R$ 175 milhões apenas em Campinas. A informação é da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas). 

De acordo com a associação, a expectativa é de recuperação, embora o comércio ainda sofra com o horário reduzido, o aumento do desemprego e as incertezas do rumo da economia devido à pandemia da covid-19. 

Apesar da perda do poder de compra, o ticket médio deverá ser de R$ 110,00, cerca de 10% acima de 2020. No ano passado, a Páscoa ocorreu no dia 12 de abril, no início da pandemia, zerando as contratações temporárias e reduzindo o volume de vendas em 50%, na RMC, na comparação com a Páscoa de 2019, quando o faturamento das vendas atingiu R$ 533 milhões. Em 2020 foram faturados somente R$ 267 milhões.  

O economista Laerte Martins, diretor da Acic, no entanto, lembra que, se comparada a expectativa de faturamento em 2021 (R$ 354 milhões) com as vendas registradas na Páscoa de 2019 – portanto antes da pandemia – a queda é de 33,6% no faturamento do comércio varejista. 

CONTRATAÇÃO 

Apesar da recuperação, a perspectiva de contratação da mão de obra temporária este ano é ainda muito baixa. Estima-se que, no período da Páscoa, a contratação de temporários deve ser de 550 vagas, que representam somente 10% das 5.500 contratações previstas em condições normais, sem o efeito da covid-19.

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Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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