Quatro mandados de busca contra uma quadrilha que pratica furtos em estabelecimentos comerciais de Campinas foram cumpridos pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) da cidade nesta terça-feira (14).
As ações aconteceram nos bairros São Bernardo, Vila União, Jardim Capivari e Residencial São Luis. Em um dos endereços, um mandado de prisão não foi cumprido, já que o homem investigado não foi localizado pelos policiais.
De acordo com a Polícia Civil, dois envolvidos nos crimes já estão presos preventivamente desde 13 de maio, quando furtavam uma clinica no Jardim Proença. Na ocasião, os homens de 25 e 30 anos foram detidos em flagrante.
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APREENSÕES
No cumprimento de mandados de buscas nas casas dos investigados, foram encontrados e apreendidos um drone, um condensador de ar condicionado, um par de placas, uma televisão, celulares, além de roupas utilizadas nos furtos.
SÉRIE DE FURTOS
As investigações começaram logo depois que a 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas registrou furtos nos quais uma quadrilha arrombava invadia estabelecimentos. Os crimes ocorreram em abril e maio.
Segundo a Deic, os mesmos bandidos agiram da mesma forma em um intervalo curto. Em 13 de abril, por exemplo, o alvo foi uma empresa de energia solar na Vila Lidia. No dia 20, foi a vez de uma clínica de estética na Vila Itapura.
No final de abril, a quadrilha fez uma série de invasões que começou a ser apurada pelos agentes. No dia 25 de abril, entrou em uma loja de roupas no Taquaral. No dia seguinte, invadiu e furtou uma clínica de cirurgia plástica.
Depois, em 27 de abril, três crimes foram cometidos “sequencialmente com diferença de poucos minutos”, segundo a Polícia Civil: um escritório de advocacia, um escritório de contabilidade e uma loja de veículos no Guanabara.
PRESO POR RECEPTAÇÃO
Segundo a Deic, policiais estavam investigando o crime, que aconteceu na madrugada de sábado (11), quando receberam a informação de um homem que estaria vendendo relógios, correntes e três celulares que tinham sido levados.
Ao chegar ao local indicado, a equipe encontrou o homem com os produtos ainda etiquetados. O jovem confessou que comprou a mercadoria por R$ 300 de moradores de rua, e sabia que eram furtados.
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