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CotidianoDonos de bares protestam contra Plano São Paulo em Campinas

Donos de bares protestam contra Plano São Paulo em Campinas

Manifestantes saíram do Largo do Rosário e se reúnem em frente à Prefeitura

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Grupo saiu em passeata contra medidas restritivas (Foto: Denny Cesare/Código19)

Donos de bares e representantes do setor de restaurantes protestam hoje (25) em Campinas contra o fechamento dos estabelecimentos por causa da nova reclassificação do Plano São Paulo. 

Na fase laranja, que começou a valer nesta segunda-feira, restaurantes podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. Já bares podem trabalhar apenas com sistema de delivery, drive-thru e retirada, sendo que o consumo local está proibido.

A manifestação começou às 11h no Largo do Rosário, e o grupo seguiu em passeata em direção à Prefeitura. Por volta das 12h50, representantes faziam uma reunião com o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos).  

A manifestação foi promovida pela Abresc (Associação de Bares, Restaurantes e Similares de Campinas). Segundo a associação, as restrições determinadas pelo governo estadual acentuam ainda mais os prejuízos durante a pandemia, e acarretam em demissões de funcionários e perda de alimentos.

No protesto, grupos de comerciantes pediam por mais horas de funcionamento durante a semana, a autorização para o funcionamento durante o final de semana e medidas que possam amenizar os prejuízos do fechamento.      

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O FECHAMENTO

As medidas restritivas começam a valer nesta segunda-feira, após a nova reclassificação da região no Plano São Paulo de flexibilização da quarentena de combate ao coronavírus. O governo estadual colocou toda a região de Campinas na fase laranja (que já não permite abertura de bares com clientes e limita o funcionamento de restaurantes até às 20h).

Além da medida, todo o Estado foi colocado na fase vermelha durante a noite e aos fins de semana. Na fase vermelha, fica autorizado o funcionamento apenas de serviços essenciais. Com isso, bares, restaurantes, comércio e shopping são proibidos de abrir durante esse período.   

O retrocesso veio em meio ao aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para covid-19 e o de novos casos por número de habitantes, que já indicavam um possível recuo. Na sexta-feira (22), a taxa de ocupação do DRS (Departamento Regional de Saúde de Campinas) era de 70,4%.   

O QUE DIZ O ESTADO

Procurado, o governo de São Paulo afirmou em nota que “mantém canal aberto com todos os setores da economia e representantes de associações” e que atua com responsabilidade e transparência no combate e controle do coronavírus.

Segundo o Estado, a decisão de permitir apenas atividades essenciais após as 20h e até as 6h em dias úteis, e integralmente nos finais de semana, foi adotada após recomendação do Centro de Contingência do coronavírus, com o objetivo de evitar aglomerações e a disseminação da doença.  

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