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CampinasCotidianoEm reforma, Palácio da Cidade vai passar por retirada dos andaimes; relembre prazos e o projeto

Em reforma, Palácio da Cidade vai passar por retirada dos andaimes; relembre prazos e o projeto

Antigo Palácio da Justiça passa por reformas para abrigar ‘Poupatempo municipal’, com mais de 60 serviços

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Começa na próxima semana o processo de desmontagem da tela de proteção e retirada dos andaimes no entorno do futuro Palácio da Cidade (antigo Palácio da Justiça), no Centro de Campinas. A etapa é encarada pela Administração como mais um passo para a conclusão da obra.

O local, rebatizado pelo governo municipal como Palácio da Cidade no início de 2025, deve passar a abrigar uma espécie de “Poupatempo municipal”, com mais de 60 serviços. A expectativa da Prefeitura de Campinas é que o espaço atraia cerca de 30 mil pessoas, além dos 370 profissionais que vão trabalhar no espaço.

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O processo de desmontagem da tela de proteção e retirada dos andaimes deve levar de 30 a 60 dias. Ao longo dos últimos três meses, o local passou por uma recuperação do telhado e da fachada, que apresentavam trincas e rachaduras. A previsão é de que o atendimento ao público comece no primeiro semestre de 2026.

Também nesta semana a Prefeitura inicia uma reforma completa no sistema hidráulico e elétrico do prédio. A necessidade surgiu a partir de uma revisão no projeto original.

O que será abrigado no Palácio da Cidade?

Nos seis pavimentos do Palácio da Cidade serão instalados mais de 60 serviços de diversas áreas da Prefeitura e de outros órgãos. Entre elas estão:

• Sanasa
• Emdec
• CPFL
• Junta Militar
• Cpat
• Casa do Empreendedor
• Secretaria de Trabalho e Renda
• Ceprocamp do Centro
• Programa Concilia Campinas
• Juizado da PUC Campinas
• Deps (Departamento de Ensino, Pesquisa e Saúde Digital)
• EGDS (Escola de Governo e Desenvolvimento do Servidor)
• Parte do DPS (Departamento de Promoção à Saúde do Servidor)

Haverá ainda postos de atendimento do Procon, da Vigilância Sanitária, do Cadastro Único, do 156/Protocolo, do Juventude Conectada e de serviços da Setec e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação – orientações sobre o Incra e o Via Rápida Empresa).

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Por que o Palácio da Justiça não vai virar Câmara Municipal?

Desde o anúncio da desocupação do prédio, a Prefeitura articulava a cessão do imóvel por parte do governo do estado de São Paulo. Em agosto de 2024, a Administração divulgou que desejava abrigar a Câmara Municipal no local, que já havia sido sede do Poder Legislativo no passado, de 1948 a 1970.

Porém, em março, o presidente da Câmara, Luiz Rossini (Republicanos), explicou a mudança de rota adotada pela Prefeitura. Segundo o parlamentar, a modificação ocorreu por questões jurídicas e técnicas envolvendo a transferência.

Localizado entre a Avenida Campos Sales e a Rua General Osório, o edifício era utilizado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) para abrigar serviços como 1ª Vara do Júri (gabinete, cartório e Salão do Júri), o Juizado Especial Cível e o Setor Psicossocial. Após a reforma do imóvel ter ficado paralisada por mais de quatro anos, os setores foram transferidos para a Cidade Judiciária e o prédio foi devolvido ao Estado.

Com a posse do local pela Prefeitura, o município assumiu as reformas que não foram acabadas. Por se tratar de um prédio tombado pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas), as intervenções necessárias devem respeitar as características originais do edifício.

Segundo a Administração, a primeira obra já teve início no começo do ano, com a substituição de telhas e reparos na estrutura de sustentação. A intervenção eliminou os pontos de infiltração e garantirá uma impermeabilização adequada para o edifício, prevenindo danos futuros.

Arte e história

Inaugurado em 1942, o Palácio da Justiça tem relação direta com a intervenção feita na cidade pelo Plano de Melhoramentos Urbanos, de Prestes Maia. Na época, houve clara intenção de “monumentalizar” o edifício, com um estilo que fica entre o Art Déco e o Moderno.

O prédio foi projetado pelo engenheiro e arquiteto José Maria da Silva Neves. Apesar de hoje estar com parte da edificação “coberta”, a construção ainda chama atenção pelo seu acabamento de mármore, além de ter na fachada principal duas imagens alusivas à justiça em tamanho real, de bronze, do artista Lélio Colluccini.

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André Galassi
André Galassi
André Galassi é natural de São Carlos-SP e cursa o oitavo semestre de jornalismo na PUC-Campinas. Estagiou na apuração e produção da EPTV entre 2023 e 2024, e, desde 2025, é auxiliar de mídias digitais do acidade on e Tudo EP, com enfoque nas produções de texto.

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