Quem precisa realizar exames laboratoriais não urgentes, como coleta de sangue ou urina, pela rede pública, enfrenta dificuldades em Campinas. O Laboratório Municipal de Patologia Clínica, que atende as unidades de saúde da cidade, está passando por uma atualização em seu sistema de informação. Com isso, os exames de rotina foram suspensos e o serviço será retomado na segunda quinzena deste mês.
Durante esse período, somente exames de urgência, pré-cirúrgicos, de queixas agudas e outros casos considerados inadiáveis serão realizados, conforme classificação de risco, segundo a secretaria de Saúde. A Prefeitura informou que enviou um comunicado para os pacientes que estavam agendados para fazer a coleta, porém, muitos informaram que foram pegos de surpresa hoje (12) ao chegarem para o exame no local.
A paciente Rita de Cássia Oliveira descobriu recentemente um problema no seu rim direito e precisava entregar a coleta de urina e fezes para a análise do laboratório. Quando chegou ao CS (Centro de Saúde) Guanabara, por volta das 7h desta sexta-feira, deu de cara com a porta.
“Colhi em casa exame de urina, fezes, cheguei aqui e não consegui. Eu não fui avisada. Eu e mais um monte de gente que estava aqui, imagina em todos os postos. A quantidade de pessoas que voltou para casa sem fazer os exames. Eu acho isso um absurdo, porque isso é saúde”, contou.
Assim como ela, outras pessoas também tiveram o mesmo problema.
O que diz a Prefeitura sobre a suspensão dos exames de rotina
Em nota, a secretaria de Saúde de Campinas informou que o Laboratório Municipal está trocando seu sistema de informação, e por isso precisou reduzir o atendimento de alguns serviços. O texto ainda comunicou que a troca do sistema acontece para modernizar e agilizar os exames analisados no local.
A expectativa da pasta é que os exames de rotina voltem a ser realizados na segunda quinzena de julho. Até lá, apenas exames de urgência, pré-cirúrgicos, de queixas agudas e outros casos considerados inadiáveis após classificação de risco serão feitos.
Sobre o caso específico da moradora Rita de Cássia Oliveira, a Prefeitura disse que os pacientes que estavam com exames agendados foram avisados previamente e que não é possível comunicar previamente quem é demanda espontânea.
“A paciente passou por consulta em 19 de junho. Na ocasião, foram pedidos exames de rotina. Na manhã desta sexta-feira, 12 de julho, a paciente esteve no CS Guanabara para agendar nova consulta e apresentar o resultado do ultrassom”, reiterou.
*Com informações de Júnia Vasconcelos/EPTV Campinas”
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