Foi exumado na tarde de ontem (25), por volta das 15h30, o corpo de Maria Aparecida Cardoso, de 74 anos, após a família denunciar receber o corpo de outra para o seu sepultamento, em Sumaré. A mulher morreu na última terça-feira no HES (Hospital Estadual de Sumaré) após complicações causadas pela covid-19.
Maria Aparecida já havia sido enterrada por outra família e ontem aconteceu a exumação de seu corpo que foi acompanhada pela Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e do IML (Instituto Médico Legal), familiares e advogados do Grupo Serra funerária envolvida no caso.
Após a exumação, o corpo foi reconhecido pelo genro de Maria Aparecida e a identidade confirmada por meio das digitais, em um exame realizado no IML de Campinas.
Hoje (26) pela manhã, após a confusão, a família pode fazer seu sepultamento no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Campo dos Amarais, em Campinas.
ENTENDA O CASO
Maria Aparecida Cardoso, de 74 anos, estava internada no HES (Hospital Estadual de Sumaré) e morreu na última terça-feira (21) após ter complicações causadas pela covid-19. Entretanto, na quarta-feira (22) a família recebeu o corpo de uma outra pessoa no lugar da falecida.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no 2º DP (Distrito Policial) de Sumaré, os familiares perceberam a troca quando o corpo chegou ao velório, no Cemitério dos Amarais, em Campinas. O caixão não estava lacrado no momento do velório.
DESCULPAS
Em nota, o Grupo Serra, responsável pelo encaminhamento do corpo, divulgou um pedido de desculpas e informou que tem prestado todo o suporte necessário à família e as autoridades competentes.
“Enfatizamos que, em 60 anos de história, o Grupo Serra nunca havia registrado um caso como este. Desta forma, instauramos uma sindicância interna e estamos estudando e avaliando todos os nossos procedimentos operacionais, a fim de garantir o melhor atendimento às famílias associadas, que nos procuram em seu momento de luto”, diz a empresa.