A feira Hortitec, em Holambra, está com novidades para o setor de hortaliças, frutas e flores. Entre os produtos diferentes disponíveis aos visitantes estão cenouras coloridas, pimenta que não arde e beterraba bicolor. O evento de horticultura é realizado no Pavilhão de Exposições da Expoflora até esta sexta-feira (23). Os ingressos variam entre R$ 25 e R$ 50 e podem ser adquiridos no site. A Hortitec acontece nesta quinta-feira (22), das 9h às 19h, e na sexta, das 9h às 17h.
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A feira recebe 490 empresas expositoras do Brasil e exterior, e reúne produtores e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor hortifrutícola, relevante para a economia por atingir os alimentos do dia a dia da população do Brasil.
Os R$ 400 milhões em negócios previstos na atual edição da feira representa um acréscimo de 35% ao que foi movimentado em 2022. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) vai apresentar, no evento, uma estudo recente sobre a horticultura no Brasil.
NOVIDADES
Entre as inovações estão pés de alface maiores dos que os encontrados atualmente no mercado e com durabilidade maior. Ainda têm morangos 100% nacionais cultivados pela primeira vez no Brasil desde a semente. A fruta consumida até agora é importada, o que deixa o valor dela mais caro.
Por fim, outra inovação dos produtores rurais é a proposta do cultivo de hortaliças na “palma da mão”, em caixas pequenas, dentro de casa. Em uma caixa, vem a terra, semente e, em sete dias, o produto já é semeado. O consumo de maneira mais rápida proporciona mais nutrientes.
“Aqui é um termômetro do que está acontecendo no mercado. Então, tanto o produtor novo, que está interessado em ingressar no setor, quanto o produtor tradicional, vem aqui para encontrar possibilidade de produzir mais com um custo menor”, disse o diretor geral da feira, Renato Opitz.
TECNOLOGIA
Os lançamentos vão além do manejo das plantas. Na tela do computador, o representante de uma organização sem fins lucrativos fornece aos produtores uma reunião das tecnologias disponíveis nas universidades. A intenção é popularizar o que muitas vezes fica restrito ao mundo acadêmico.
“Trazer todo o conteúdo científico da academia, disponibilizado em revistas renomadas, para que o produtor consiga, em uma linguagem mais acessível, identificar quais são as culturas, tipos de segmentos de produto que ele pode procurar para facilitar o seu manuseio na lavoura”, informa Kleber Nichi, da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
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