Em meio à onda de calor que tem elevado as temperaturas no estado de São Paulo, algumas cidades podem ter um refresco no final desta semana. A previsão do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) indica que uma nova frente fria deve impactar algumas regiões do território paulista.
Quais cidades vão ser afetadas pela nova frente fria?
O centro de pesquisas aponta que a nova frente fria deverá avançar pelo Sul do país e prosseguir pelo Litoral do estado entre quinta (5) e sexta-feira (6). Chuvas são esperadas para o Litoral, e há possibilidade de chuvas isoladas em pontos da divisa com o Paraná, sobretudo na região de Itapeva.
As temperaturas também podem ser impactadas, mas de forma breve e limitada a uma área pequena do estado, na ‘metade Sul’, o que envolve as regiões de Itapeva e Sorocaba, Litoral, Região Metropolitana de São Paulo e Vale do Paraíba. Na grande maioria do território paulista, a expectativa é que as temperaturas sigam elevadas, ainda de acordo com o Cepagri.
Porém, a nova frente fria pode causar impactos muito pequenos no Interior de SP, como na região de Campinas, por exemplo. O Cepagri indica que o sistema deverá atenuar brevemente a situação de “calorão”, tempo seco e ar poluído.
“A partir do final da tarde da quinta-feira (5), os ventos ganham intensidade e passam a soprar de Sudeste, com origem no oceano, o que resulta no aumento na umidade relativa, também transportando um ar ligeiramente mais fresco, que proporciona uma pequena e breve queda nas temperaturas e uma renovação do ar”, detalha.
Vale lembrar que uma forte frente fria está prevista para atingir o país com maior intensidade neste mês, segundo o Climatempo – saiba mais aqui.
Alerta para a baixa umidade
Enquanto a onda de calor predomina sobre o estado de São Paulo, os baixos índices de umidade relativa do ar permanecem críticos nas cidades. Na quarta-feira (4), essa condição deverá se agravar, com amplas áreas do estado registrando umidade relativa abaixo de 15%, de acordo com o Cepagri.
“Essa condição de baixa umidade, aliada à qualidade do ar moderada a ruim, poderá prejudicar a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com comorbidades cardíacas e respiratórias, mas também da população geral”, afirma o centro de pesquisas.
Somando a baixa umidade relativa do ar e a maior concentração de poluentes ao aumento das temperaturas projetado para os próximos dias, o Cepagri destaca que é imprescindível manter-se atento à saúde, garantindo hidratação regular e constante, umidificação de ambientes e uso de soluções fisiológicas adequadas ao nariz e olhos, evitar a prática de exercícios físicos ou atividades que demandem grande esforço físico nas horas mais quentes do dia, e dar preferência à sombra e locais bem ventilados ou com ar-condicionado.
Com a condição de baixa umidade, temperaturas em elevação e sem previsão de chuvas para a maior porção do estado, também permanece alto o risco de novos focos de incêndio para os próximos dias. “Dessa forma, é fundamental impedir o início dos focos, evitando práticas como a queima de lixo e limpeza de terrenos/áreas rurais com fogo, descarte inadequado de bitucas de cigarro, lançamento de balões e o acendimento de fogueiras”, pontua.
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