A frota de caminhões nas cinco maiores cidades da região de Campinas cresceu de 39.288 para 40.292 entre 2015 e 2023, o equivalente a 2,5%, segundo dados do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo). Sumaré puxa a fila, com 30% de expansão, e o setor exige habilitação específica – veja abaixo.
O levantamento do órgão estadual também considera o total de veículos deste tipo nos últimos oito anos em Indaiatuba, Campinas, Piracicaba e Limeira. Entre elas, Indaiatuba alcançou 12,6% de crescimento e também teve destaque. Já Campinas teve queda de 1,78%, saindo de 20.421 para 20.056. Confira:
- Sumaré:
2015: 2.757
2023: 3.589
30% de aumento - Indaiatuba:
2015: 3.448
2023: 3.883
12,6% de aumento - Limeira:
2015: 4.862
2023: 4.942
1.64% de aumento - Piracicaba:
2015: 7.800
20123: 7.822
0,28% de aumento - Campinas:
2015: 20.421
2023: 20.056
1.78% de redução
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SETOR NA REGIÃO
O aumento da frota tem relação direta com a instalação de empresas de logística na região de Campinas nos últimos anos. E como o setor exige qualificação dos profissionais, já que os motoristas precisam ter CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do tipo C, D e E, as autoescolas também registraram aumento na procura.
O diretor de um desses centros de formação de condutores, Celso Alves de Souza, diz que o panorama foi percebido principalmente entre janeiro e abril. “O crescimento é porque as empresas estão precisando de motorista. Hoje falta profissional no mercado de trabalho. O crescimento foi de, em média, 30%”, diz.
MAIOR CAPATICAÇÃO
Por conta da atuação em diversas áreas, como a indústria química e de cargas pesadas, outros conhecimentos técnicos são exigidos pelas empresas. Por esse motivo, é necessário que os interessados invistam em cursos de qualificação.
“Além da habilitação, é importante que o motorista se capacite e faça cursos para aquilo que ele for trabalhar. São cursos à distância e hoje têm plataformas para esses cursos. Aqui é só a prática da direção do caminhão”, completa ele.
QUAIS CATEGORIAS?
Atualmente, os profissionais interessados procuram se habilitar tanto na categoria D como na E. De acordo com o Detran, ambas podem dirigir caminhões. A única diferença é que a categoria a formação da E, para a condução de caminhões com mais de uma carga, demora até um ano.
A operadora de máquinas, Ângela Carvalho, está mudando para a categoria D e busca um diferencial no mercado de trabalho. “Hoje em dia o mercado de trabalho tá bem competitivo e, como minha área é de máquinas pesadas, eu quero estar engajada ainda mais. Há cada vez mais mulheres na área”, afirma.
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