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CampinasCotidianoFuncionários do Cândido Ferreira bloqueiam avenida no Centro de Campinas

Funcionários do Cândido Ferreira bloqueiam avenida no Centro de Campinas

Manifestação acontece em meio a impasse envolvendo as negociações entre o serviço de saúde e a Prefeitura

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Um protesto de funcionários do serviço de saúde Doutor Cândido Ferreira, que administra os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), bloqueou um trecho da Avenida Anchieta na manhã desta terça-feira (1º), em Campinas. A interdição e o ato aconteceram em frente à sede da Prefeitura.

De acordo com a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), responsável pelo trânsito da cidade, há registro de ocupação na faixa externa, em frente ao Paço Municipal. A faixa interna, no entanto, segue liberada.

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A manifestação começou às 10h na escadaria do Paço Municipal e, às 11h, o grupo interditou a faixa da direita da Anchieta. Segundo a Emdec, a via só voltou a ser liberada para passagem dos carros por volta de 12h.

A secretaria de Saúde de Campinas informou que “mantém o compromisso de seguir em negociações com o Serviço de Saúde dr. Cândido Ferreira e, neste momento, aguarda a apresentação de um novo plano de trabalho pela instituição à Justiça”.

Entenda o protesto

A mobilização ocorre diante do impasse nas negociações para a renovação do contrato com a instituição, que atualmente é responsável por gerir Caps (Centros de Atenção Psicossocial), serviços residenciais terapêuticos e outras unidades de saúde mental, na cidade de Campinas.

Atualmente, o serviço de saúde Dr. Cândido Ferreira é responsável por operar 11 dos 14 Caps da metrópole. Atualmente, entre 850 e 950 profissionais e usuários estão diretamente envolvidos nas atividades da instituição e são responsáveis por cerca de 5,5 mil atendimentos mensais de saúde mental pelo SUS em Campinas.

O contrato entre a Prefeitura e o Cândido Ferreira estava previsto para ser encerrado em 30 de maio, mas uma liminar obtida pelo município na Justiça garantiu a continuidade do atendimento por mais 180 dias, até que as negociações sejam concluídas.

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Atualmente, a instituição reivindica um repasse mensal de R$ 7,4 milhões para garantir a manutenção plena dos serviços. A Prefeitura, por sua vez, se comprometeu a pagar, durante o período de 180 dias, o valor de R$ 6.259.584,39 mensais, o que para a entidade é um valor que põe em cheque uma possível falência de parte dos serviços realizados na cidade.

No dia 3 de junho, o superintendente administrativo da instituição, Sander Albuquerque, alertou que a entidade pode encerrar as atividades caso não haja um acordo com a Prefeitura. “Se não chegar a um acordo rapidamente, nós vamos fechar. O Cândido quebra, o Cândido não consegue se sustentar”, afirmou Albuquerque.

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André Galassi
André Galassi
André Galassi é natural de São Carlos-SP e cursa o oitavo semestre de jornalismo na PUC-Campinas. Estagiou na apuração e produção da EPTV entre 2023 e 2024, e, desde 2025, é auxiliar de mídias digitais do acidade on e Tudo EP, com enfoque nas produções de texto.

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