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CotidianoGM abre processo para apurar acidente com guarda em Holambra

GM abre processo para apurar acidente com guarda em Holambra

Suspeito foi detido em flagrante após atropelar um homem de 59 anos e andar com vítima presa ao para-brisa por 1,5 km; GM foi liberado em audiência de custódia

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Atropelamento aconteceu na altura do Km 35 da Rodovia Aziz Lian (SP-107) (Foto: Giuliano Tamura/EPTV)

A Guarda Municipal afirmou que abriu um processo administrativo para apurar o caso de atropelamento ocorrido no último sábado (1º), em Holambra. Na ocasião, segundo o boletim de ocorrência (BO), o guarda municipal Rodrigo Olegário de Almeida, de 42 anos, atropelou o autônomo Sílvio Filipini, de 59 anos, na altura do km 35 da Rodovia Aziz Lian (SP-107) e andou com a vítima presa no para-brisa por 1,5 km.

À imprensa, o advogado de Rodrigo Olegário de Almeida disse que o motorista alegou que a falta de iluminação na via e a forte chuva foram responsáveis pelo acidente. De acordo com a Polícia Civil, o homem se recusou a fazer o teste do bafômetro na ocasião, mas foi encaminhado para um exame de alcoolemia e toxicológico.

A investigação espera o resultado para identificar se ele estava ou não embriagado. O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, na direção de veículo automotor, com agravamento por não ter prestado socorro à vítima.

Após uma audiência de custódia, realizada no último domingo (2), o guarda municipal foi liberado e segue colaborando com as autoridades em casa, à disposição da Justiça.

O acidente

Segundo a polícia, o guarda municipal relatou em seu depoimento que saiu de Artur Nogueira, cidade em que reside, para trabalhar em Holambra. Na altura do km 35 da Rodovia Aziz Lian (SP-107), sentiu um impacto no para-brisa. Ele disse que não parou por sentir medo de se tratar de uma possível retaliação de bandidos do crime organizado.

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De acordo com o boletim de ocorrência, o guarda afirmou que dirigiu por cerca de 1,5 quilômetro e só percebeu que algo caiu do veículo ao freá-lo na altura da Alameda Maurício de Nassau, no Centro de Holambra. À Polícia Civil, o GM também disse que foi neste momento que percebeu que havia atropelado uma pessoa. Depois disso, ele contou que dirigiu até a base da Guarda Municipal.

O diretor da corporação disse em seu depoimento que estava na sede da corporação quando o GM chegou. Disse que ele estava agitado e com sinais de sonolência. De acordo com o BO, foi então que o telefone da base tocou e uma pessoa informou que um motorista havia jogado um corpo na calçada no centro da cidade.

Ainda segundo o relato feito pelo diretor da GM à polícia, o guarda confessou que teria atropelado uma pessoa. Ele foi desarmado e levado até a delegacia. No BO ainda consta que uma testemunha relatou que a vítima estava com metade do corpo para dentro do veículo, e que o guarda municipal removeu o corpo e jogou na calçada.

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