Um morador de Campinas, de 44 anos, foi sequestrado, agredido e mantido em cativeiro depois de marcar um encontro por um aplicativo de relacionamento. Segundo a Polícia Civil, a vítima fez uma transferência via PIX para os criminosos, o que ajudou a localizar o cativeiro na Zona Norte de São Paulo. Este é o segundo caso de vítima de “golpe do amor” em menos de 24 horas – veja mais detalhes abaixo.
A equipe da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas está a caminho da metrópole com a vítima, que sofreu diversos ferimentos, principalmente na cabeça. Além disso, familiares estão na delegacia à espera da vítima.
LEIA TAMBÉM
CPI da Câmara de Campinas solicita transcrição de áudios da denúncia para relatório final
Departamento de Polícia da região de Campinas registra déficit de policiais
Segundo informações apuradas pela EPTV Campinas, a vítima teria saído de casa na quarta-feira (1) após marcar o encontro pelo aplicativo. A Polícia ainda investiga se o homem foi abordado pelos sequestradores em Jundiaí ou na capital.
Segundo a Polícia Civil, o morador de Campinas foi obrigado a realizar uma transferência via PIX de grande quantia. Com isso, a transação gerou um código de localização da vítima, o que facilitou a identificação do cativeiro. O valor da transferência não foi informado.
CASO EM VALINHOS
Um mecânico de Valinhos foi libertado ontem (2) após passar quase 24h nas mãos de sequestradores em São Paulo. O jovem, de 24 anos, caiu em um golpe de um aplicativo de relacionamento. Uma mulher foi presa e a polícia agora busca por outras pessoas envolvidas no crime.
O homem foi resgatado em um cativeiro na Vila Penteado, Zona Norte da capital paulista. Em entrevista à EPTV, a mãe da vítima conta que o filho saiu de casa na quarta-feira, depois de marcar um encontro com uma mulher pela internet.
“Pela manhã ele já não estava em casa ainda. Meu marido tentou ligar pra ele e ele não atendeu, então, ele localizou o aparelho. Aí a gente percebeu alguma coisa estranha porque estava em Caieiras, e não é um lugar que ele frequenta ou que tem pessoas que ele conheça”, relatou a mulher, que preferiu não ser identificada.
ORIENTAÇÕES
O delegado da DIG deu orientações para evitar que casos como esse aconteçam. “A gente recomenda para as pessoas que fazem uso de aplicativos, principalmente de encontros, que procurem realizar o encontro em local público, local que ofereça mais segurança, de forma para não ficar vulnerável a essas ações”.
LEIA MAIS