Um homem que trabalhava com o corte de árvores do Bosque dos Jequitibás, que começou hoje (20) em Campinas, ficou ferido após ser atingido por um galho. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado para o Hospital Mário Gatti.
Segundo a Secretaria de Serviços Públicos, a vítima era um funcionário de uma empresa terceirizada, que durante o trabalho no manejo das árvores do Bosque dos Jequitibás, foi atingido por um galho e teve ferimentos leves. Apesar do acidente, as obras não foram interrompidas.
“Para seguir um procedimento de segurança, o Samu foi acionado e o funcionário levado ao Hospital Mário Gatti, para passar por atendimento. Ele está bem, estava usando todos os equipamentos de proteção individual”, informou em nota.
Segundo a Prefeitura, a empresa está prestando toda a assistência necessária ao funcionário.
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OBRAS
Campinas iniciou hoje a remoção das 75 árvores do Bosque dos Jequitibás. O manejo vem após quase seis meses do fechamento do parque, que está previsto para reabrir suas portas no início de agosto. Vale destacar que outras 33 árvores estão sujeitas a reavaliação de corte, devido a uma polêmica que surgiu em torno desse tema (mais detalhes abaixo).
O bosque é conhecido por funcionar como um zoológico em Campinas, abrigando diversas espécies de animais. No entanto, desde o dia 24 de janeiro, o parque permaneceu fechado após um acidente que matou uma criança de 7 anos devido à queda de um eucalipto na Lagoa do Taquaral. Na época, a Prefeitura, atendendo a uma solicitação do Ministério Público, decidiu fechar todos os parques e áreas verdes da cidade para que fosse realizada uma avaliação das árvores.
Antes da tragédia, no entanto, uma árvore de grande porte do Bosque caiu em dezembro de 2022 em cima de um carro que passava pela Rua General Marcondes Salgado, matando um homem de 36 anos. O veículo em que a vítima estava foi atingido por uma figueira de 35 metros de altura durante uma forte tempestade que atingia a cidade.
Segundo o diretor do DPJ (Departamento de Parques e Jardins) de Campinas, Luiz Cláudio Mollo, a demora para iniciar a retirada se deu por causa dos trabalhos de análise dos laudos, espera por aprovações dos órgãos responsáveis e dos impasses envolvendo o número de árvores a serem removidas do local.
POLÊMICA
Inicialmente, seria feita a remoção de 108 árvores do Bosque. Contudo, após o relatório da Comissão de Estudos da Câmara dos Vereadores e do Condema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), o total caiu para 75 árvores. Mas o manejo das demais árvores será reavaliado.
O diretor do DPJ disse que após a retirada das árvores em comum acordo entre os laudos, as demais serão reavaliadas (LEIA A MATÉRIA COMPLETA AQUI).