O homem preso em flagrante depois de levar a esposa morta com sinais de estrangulamento a um hospital particular na Vila João Jorge, em Campinas, teve a prisão convertida em preventiva na tarde desta desta quarta-feira (17). A informação é do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Segundo a Polícia Civil, o caso foi denunciado pela equipe da unidade de saúde, que informou que o suspeito teria informado o endereço errado e chegou com a mulher sem vida nesta madrugada.
O boletim de ocorrência foi registrado na 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) nesta manhã e detalha que um médico que examinou o corpo percebeu que Dalila Mosciati, de 37 anos, apresentava sinais de ter sido estrangulada e aparentava ter morrido cerca de duas horas antes. Depois de deixá-la na unidade e fornecer os dados incorretos aos atendentes, Eduardo Vieira Cintra saiu do hospital e só retornou 30 minutos depois, quando a PM (Polícia Militar) já estava no local.
LEIA TAMBÉM
Ataque a carro-forte: quadrilha roubou cerca de R$ 2 milhões em Santa Bárbara
VERSÃO DO SUSPEITO
Segundo os PMs, o marido da mulher disse que a esposa passou mal, como se houvesse engasgado, e que “entrou em desespero”, bagunçando a casa à procura da chave e do celular. Ele teria feito massagem cardíaca, mas, como ela não reagiu, “a arrastou até o carro para conduzi-la ao hospital”. Além disso, alegou que deixou o local para trocar de roupa, já que teria urinado nas calças.
Dalila era formada em Administração e atuava como gerente de uma loja de chocolates finos em Campinas. O casal não tem filhos. O homem foi levado à delegacia, onde permanece preso. O caso foi encaminhado à 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, que será responsável pela investigação.
LEIA MAIS