Uma mulher de 65 anos, que morreu em 12 de maio, é a 7ª morte por dengue em Americana. Segundo a Vigilância Epidemiológica, a vítima morava no bairro Vila Bertini e foi internada no dia 4 de maio em um hospital particular.
Conforme o município, a paciente, que tinha doenças prévia (comorbidades), como hipertensão arterial, diabetes e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), apresentou quadro de febre, dores musculares, dor de cabeça, vômito e dores articulares.
O óbito aconteceu no dia 12 do mês passado e, de acordo com o laudo do Instituto Adolfo Lutz, a causa foi em decorrência do sorotipo 1 da dengue.
Além deste caso confirmado, a Vigilância Epidemiológica de Americana informou que ainda aguarda o resultado de exame de outro óbito suspeito. A última morte pela doença foi divulgada pela cidade no dia 17 de maio.
NÚMERO DE CASOS
Desde o início do ano, o município registrou 4.795 casos suspeitos de dengue. “Dos quais 3.282 foram confirmados, 1.359 foram descartados e 154 ainda aguardam resultado de exame”, informou em a secretaria de Saúde da cidade.
Os dez bairros com maior incidência de casos são:
– Antônio Zanaga: 274
– Cidade Jardim: 158
– Parque Novo Mundo: 98
– São Jerônimo: 90
– São Manoel: 87
– Jardim da Paz: 81
– Jaguari: 79
– Cariobinha: 72
– Parque das Nações: 70
– Parque da Liberdade: 69
EM CAMPINAS
Em Campinas, a secretaria municipal de Saúde confirmou em 12 de maio a primeira morte por dengue na cidade em 2022. A vítima tinha 78 anos, morava na região leste e faleceu em um hospital privado no dia 7 de abril.
Esse primeiro registro fatal da doença no ano aconteceu em meio a uma explosão de confirmações de novas contaminações em pouco mais de um mês: de 534 até 4 de abril para 4.125 até o último dia 11, o equivalente e 672,4% de aumento.
A pasta também detalhou os dados de outras doenças. “No mesmo período foram confirmados oito casos de chikungunya (seis importados e dois autóctones). Até o momento não houve registro de casos de zika”, informou.