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CampinasCotidianoJustiça dá cinco dias para Cândido Ferreira apresentar novo plano de trabalho

Justiça dá cinco dias para Cândido Ferreira apresentar novo plano de trabalho

Entidade recusou duas propostas da Prefeitura para prorrogar convênio; atendimentos seguem garantidos por liminar

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Uma audiência realizada nesta quarta-feira (25) na 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas determinou que o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira deverá apresentar, no prazo de cinco dias úteis, um novo plano de trabalho para a continuidade do convênio com a Prefeitura. A exigência foi feita após o serviço recusar as duas propostas apresentadas pela secretaria municipal de Saúde.

Quais foram as propostas da Prefeitura?

A primeira proposta previa a prorrogação do convênio por 24 meses, com repasse mensal de R$ 6,5 milhões. Nesse cenário, o município passaria a assumir gradualmente parte da assistência atualmente prestada pelo Cândido Ferreira, com redução proporcional no valor repassado.

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A segunda proposta, mais enxuta, previa a prorrogação por 12 meses, mantendo o mesmo valor mensal, mas sem alterações na oferta assistencial — ou seja, com o Cândido Ferreira mantendo todos os serviços atualmente realizados.

A secretaria de Saúde afirma que segue comprometida com as negociações e que, por ora, os atendimentos continuam sendo prestados integralmente, amparados por uma liminar concedida à Prefeitura em 30 de maio.

Impasse entre Prefeitura e Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira

Atualmente, o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira é responsável por operar 11 dos 14 Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da cidade. Atualmente, entre 850 e 950 profissionais e usuários estão diretamente envolvidos nas atividades da instituição e são responsáveis por cerca de 5,5 mil atendimentos mensais de saúde mental pelo SUS em Campinas.

A instituição defende que, desde 2021, o valor repassado pela Administração municipal não sofreu nenhum reajuste. O convênio, que deveria ter sido renovado em maio, prevê atualmente um repasse de R$ 6.068.301,83. A expectativa do Cândido Ferreira era de um reajuste de 23%, elevando o valor para R$ 7.418.987,77. A Prefeitura, no entanto, ofereceu apenas 5%. Após realizar cortes, a entidade passou a pleitear um reajuste de 16%, mas a proposta municipal permaneceu inalterada.

Diante do impasse, a Prefeitura de Campinas conseguiu uma liminar na Justiça para garantir a continuidade dos atendimentos por mais seis meses, a partir de 1º de junho, enquanto as negociações seguem. A decisão judicial prevê multa de R$ 100 mil por dia caso os serviços sejam interrompidos.

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No dia 3 de junho, o superintendente administrativo da instituição, Sander Albuquerque, alertou que a entidade pode encerrar as atividades caso não haja um acordo com a Prefeitura. “Se não chegar a um acordo rapidamente, nós vamos fechar. O Cândido quebra, o Cândido não consegue se sustentar”, afirmou Albuquerque.

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Giovanna Peterlevitz
Giovanna Peterlevitz
Repórter no ACidade On Campinas. Tem experiência na cobertura de grandes factuais nacionais e internacionais, nas diversas áreas de jornalismo. Já atuou em direção de imagens, edição de vídeo, produção, reportagem, redação e edição de textos e também na apresentação de telejornais e programas de entrevista.

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