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CotidianoLagoa do Taquaral: Campinas atrasa poda e prevê reabertura até final da próxima semana

Lagoa do Taquaral: Campinas atrasa poda e prevê reabertura até final da próxima semana

Fechamento após chuvas será mantido e podas em parques serão mais frequentes em Campinas; veja situação do Bosque dos Italianos e da Pedreira do Chapadão

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Após prever a extração de 181 árvores na Lagoa do Taquaral no início de março, Campinas quer concluir o trabalho em até 10 dias e por isso considera reabrir o parque até o final da próxima semana. As afirmações são do secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, que relaciona a demora a dificuldades que fizeram a retirada no local ser “mais manual do que mecanizada”.

O local público está fechado desde o final de janeiro, quando um eucalipto gigante caiu, matou uma menina e feriu uma jovem. Desde então, dezenas de árvores dessa espécie foram removidas total ou parcialmente e a retirada está em fase final. O problema, no entanto, são 181 árvores menores, que estão condenadas e apresentam características que dificultam a remoção.

“Já iniciamos a supressão dessas 181 árvores. Atrasou muito por conta da dificuldade no ato da supressão, porque era difícil não causar estrago na mata. Por isso a extração foi mais manual do que mecanizada. Após o término, vamos reabrir. Acredito que isso ocorra em até 10 dias. Portanto, no máximo até o final da semana que vem”, explicou Paulella ao acidade on Campinas.

Questionado sobre como o trabalho deve afetar não só a paisagem, mas também a incidência de luz na pista e nas áreas internas do Taquaral, o secretário de Serviços Públicos justifica que a extração das árvores menores dificilmente será notada pelos frequentadores do espaço. “De forma prática, o usuário nem vai notar, porque tá no meio da mata e são de pequeno porte”, comenta.

Já sobre a retirada por completo ou de forma parcial de todos os eucaliptos da Lagoa, a situação será diferente. A ausência das árvores gigantes, inclusive, já causa impacto visual atualmente. “Era um fragmento muito denso e muito alto. Com a retirada vai ficar muita luz do sol”, reconhece o secretário.

NOVA FLORESTA NO LOCAL

Com a retirada dos eucaliptos em diversos pontos da Lagoa do Taquaral, o objetivo de Campinas é instalar uma nova área de mata no local. O plantio do chamado “banco de germoplasma”, porém, será iniciado nos próximos meses. “E deve estar completo entre 15 e 20 anos, prazo que considera o crescimento e o desenvolvimento total de diversas espécies”, detalha Ernesto Paulella.

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O fragmento de mata tem o objetivo de abrigar várias espécies de árvores nativas que possam proporcionar ar puro, sombra, abrigo da pequena fauna urbana e fornecer sementes para que sejam cultivadas no Viveiro Municipal e usadas em pesquisas e também em trabalhos educativos na cidade.

Em meados de fevereiro, o projeto foi confirmado pela diretora técnica da secretaria de Serviços Públicos, Marcia Calamari. “Tivemos sinalização positiva da secretaria estadual do Meio Ambiente de um projeto conjunto para implantar um bosque de espécies nativas, que são espécies adequadas do bioma da Mata Atlântica, e vai atrair mais passarinhos, mais fauna.”, disse ela à EPTV.

 

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FECHAMENTO APÓS CHUVAS

Além do fechamento por tempo indeterminado, outra medida anunciada pela Prefeitura de Campinas após a tragédia no Taquaral em janeiro foi a restrição aos parques após o acumulado de 80 milímetros de chuva em um intervalo de 72 horas. O anúncio foi feito após o município avaliar que a queda do eucalipto aconteceu devido à umidade e à saturação do solo.

Perguntado se o fechamento será mantido após períodos de chuvas frequentes, o secretário confirmou que os acessos serão fechados para evitar riscos aos frequentadores. “Essa norma é da Defesa Civil Estadual, que considera que o alto índice pluviométrico encharca e satura o solo. Portanto, está mantida não só no Taquaral como em todos os parques”, afirma.

E OS GALHOS?

Ainda de acordo com o responsável pela pasta de Serviços Públicos, as partes externas dos parques de Campinas também receberão atenção, já que os galhos das árvores costumam avançar sobre as cercas e alambrados e oferecer risco à população. “A poda de borda será mais frequente, porque os galhos podem cair em uma chuva forte. A avaliação deverá a ser anual”, diz.

BOSQUE DOS ITALIANOS

A avaliação dos galhos é citada como exemplo das podas e cortes que são feitos atualmente no Bosque dos Italianos. O local também está fechado desde o final de janeiro e deve ser liberado e reaberto até o final da próxima semana.

“Ali é um fragmento menor. Vale dizer que é uma mata plantada. O problema maior era o perímetro do parque, porque, como era muito denso, as árvores das extremidades correm em busca da luz e os galhos ficam em cima da rua”, conta.

PEDREIRA DO CHAPADÃO

Já na Pedreira do Chapadão, os riscos não envolvem as árvores, mas sim as pedras, já que o espaço registrou deslizamentos após as fortes chuvas em janeiro. Também fechado por conta do problema, o parque recebe hoje a instalação de proteções e deve ser liberado ao público em 10 dias.

“Estamos instalando um alambrado em todo o perímetro do rochedo pra evitar que os frequentadores e usuários cheguem perto da pedreira”, conclui. 

 

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