Motoristas do transporte público de Campinas e Valinhos fizeram uma paralisação durante a madrugada e o início da manhã desta quinta-feira (1º). Os funcionários do transporte público cobram reajuste salarial da categoria. A paralisação durou duas horas e o serviço foi reestabelecido por volta de 6h.
Em Campinas, foram afetadas as linhas azuis claras da empresa VB1, que atende a região do distrito do Ouro Verde. A paralisação também aconteceu em Valinhos, com o ato realizado por funcionários da empresa SOU. Nas duas cidades, os ônibus ficaram parados desde as 4h e não saíram das garagens até o início da manhã.
O sindicato da categoria informou que o reajuste nas remunerações não ocorre há um ano e meio. Em nota, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) afirmou que a manifestação do grupo de motoristas paralisou parcialmente a operação do transporte público, impactando 58 linhas operadas pela empresa.
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“O ato foi o inesperado e, neste momento, a situação está totalmente normalizada. Os usuários voltaram a ser atendidos gradualmente. A Emdec lamenta que a reivindicação salarial tenha reflexos e prejuízos aos usuários do sistema e vai adotar as medidas judiciais cabíveis”, informou a empresa.
Em Valinhos, a Prefeitura também confirmou que os ônibus voltaram a circular a partir das 6h. Algumas linhas tiveram partida no bairro. A Sou Valinhos
SETCAMP
Procurado, o SetCamp (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas) informou que atual diretoria do Sindicato dos Rodoviários foi eleita no dia 5 de novembro, ou seja, tomou posse há menos de 30 dias. E que, até então, o Sindicato dos Rodoviários estava sob intervenção judicial.
“As negociações com a atual diretoria recém-empossada estavam sendo realizadas com o SetCamp, dentro de um processo, até então, considerado normal e que as mesmas não haviam se encerrado. Mais uma vez, em pleno andamento de um processo de negociação e sem qualquer aviso prévio, conforme estabelecido em legislação vigente, os sindicalistas interferiram na operação de uma concessionária”.
O SetCamp ainda classificou o ato como intempestivo e irresponsável. Segundo o sindicato, houve prejuízo a pelo menos 25 mil pessoas no dia de hoje.
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