O Instituto Ampara Animal, localizado em Amparo, recebeu uma onça-pintada em processo de reabilitação, que pode ser a mesma responsável pela morte de um caseiro em Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense, no fim de abril. O felino, um macho de aproximadamente nove anos, foi capturado dias após o ataque e apresentava diversos sinais de fragilidade.
A onça chegou ao instituto na última quinta-feira (15) e segue sob acompanhamento veterinário. Desde que começou o tratamento, já ganhou 13 kg — passou de 94 kg para 107 kg. O peso ideal para um animal da espécie é de cerca de 120 kg.
Estado de saúde era grave
Segundo a ONG responsável, o animal foi resgatado com quadro de desidratação, alterações hepáticas, renais e gastrointestinais, além de estar abaixo do peso. Inicialmente, ele foi levado ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande (MS), mas a equipe optou por transferi-lo para o interior paulista, onde terá suporte especializado.
O felino agora integra o Programa Nacional de Conservação de Onças Pintadas e permanece em processo de adaptação no novo ambiente.
Suspeita de ataque no Pantanal
A suspeita é de que a onça seja a mesma que atacou e matou Jorge Avalo, de 60 anos, no dia 21 de abril. O caseiro trabalhava havia 16 anos em um pesqueiro às margens do Rio Miranda, em Aquidauana, e estava acostumado com a presença dos felinos na região.
De acordo com a PMA (Polícia Militar Ambiental), foram encontradas pegadas da onça e partes do corpo da vítima próximo ao local do ataque. Outras partes foram achadas em uma toca, a cerca de 300 metros dali. O laudo necroscópico confirmou que a causa da morte foi uma mordida de onça-pintada na cabeça.
O animal foi capturado em 24 de abril, após ser visto rondando o pesqueiro. No entanto, ainda não há confirmação oficial de que o felino capturado seja o mesmo envolvido no ataque.
Abrigo para animais silvestres
O Instituto Ampara Animal abriga atualmente outras oito onças — cinco pintadas e três pardas — além de diversos animais silvestres que não podem mais ser devolvidos à natureza. A maioria é vítima de interferência humana ou possui condições que impedem a reintegração ao habitat natural.
*Com informações da EPTV Campinas
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