A Prefeitura de Campinas apresentou os projetos de implantação do paisagismo e de um parque escola no Pátio Ferroviário de Campinas durante uma coletiva realizada nesta sexta-feira (16). Propostas terão orçamento inicial de R$ 25 milhões e serão enviadas para análise do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) na próxima semana.
“A partir da aprovação do Condepacc, poderemos dar prosseguimento ao processo para a licitação e execução dos projetos”, declarou o prefeito Dário Saadi (Republicanos).
Autorização para o que está sendo planejado nesta Fase 1 de requalificação do pátio ferroviário já foi solicitada à União e caminha em paralelo ao pedido para a cessão definitiva. A cessão provisória de cerca de 45% da área foi conquistada em julho do ano passado, em acordo com a SPU (Superintendência do Patrimônio da União) em São Paulo.
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Atualmente, além do Ceprocamp, a Prefeitura utiliza a gare/Estação Cultura e a Sala dos Toninhos, como espaços culturais e de eventos, sob responsabilidade da Secretaria de Cultura e Turismo; e o Galpão dos Lemos, com agenda da Secretaria de Esportes e Lazer.
Já está em fase de recuperação as instalações da Oficina de Locomotivas da Mogiana, local conhecido como Prédio do Relógio, com recursos de mitigação de Estudo/Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) de um empreendimento imobiliário. O prédio receberá a próxima edição da Campinas Decor. Depois, ficará sob responsabilidade da Secretaria de Cultura e Turismo para a realização de eventos.
INTERVENÇÕES
Estão previstas quatro intervenções na Fase 1 de requalificação do Pátio Ferroviário de Campinas, desenvolvidas pelo Comitê Executivo do Plano de Ocupação do Pátio Ferroviário da Prefeitura, criado no ano passado, reunindo vários órgãos municipais. Envolvem várias secretarias, com coordenação da Seplurb (Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo).
O projeto paisagístico, que será enviado ao Condepacc, foi desenvolvido pela empresa campineira Alexandre Furcolin Paisagismo. O estudo para o projeto também foi realizado a partir de recurso de mitigação de EIV/RIV de empreendimento imobiliário.
A realização deve ser licitada pela administração e bancada com recursos do município e compreenderá o espaço a partir da Estação Cultura até o prédio conhecido como rotunda.
PARQUE ESCOLA
Já o projeto da unidade Parque Escola Pátio Ferroviário, que também seguirá para avaliação dos conselheiros na próxima semana, foi realizado pelo escritório Ateliê Navio/arquiteta Úrsula Trancoso, e envolve a Fumec (Fundação Municipal para Educação Comunitária) e o PIC (Programa Primeira Infância Campineira).
Também na Fase 1, está prevista a implantação do Espaço de Inovação para empresas de tecnologia/startups, proposta desenvolvida pelos professores de arquitetura da PUC-Campinas, por meio de convênio de cooperação com a Prefeitura. Envolve a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação. Projeto ainda está em fase de desenvolvimento.
SEGUNDA FASE
No último dia 31 de maio, a Prefeitura deu posse aos membros da Comissão de Estudos Vocacionais do Pátio Ferroviário que avaliará usos para a área na Fase 2. A finalidade é ouvir a sociedade para definir novos projetos e suas ligações com a cidade e os espaços e bens da área de acordo com as premissas do Plano Diretor Municipal e com os tombamentos no Condepacc, considerando o contexto arquitetônico, histórico e cultural do Pátio Ferroviário.
A Comissão de Estudos Vocacionais reúne representantes de conselhos municipais, universidades e várias entidades da sociedade civil. Os membros foram indicados pelos organismos participantes. A previsão é que os trabalhos se prolonguem por um ano, prazo de vigência da portaria.
A ideia é que um relatório preliminar dos estudos possa ser apresentado em 180 dias. A Comissão de Estudos Vocacionais do Pátio Ferroviário de Campinas é presidida pela Seplurb.
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