Com informações de Bianca Rosa/EPTV
Você já reparou como o seu bichinho de estimação se comporta quando está dormindo? Patinhas mexendo, focinho agitado, bigodes em movimento e feições diferentes. Afinal de contas, os pets sonham? Segundo a médica veterinária Amanda Pellizzer, não há comprovação científica, mas há indicativos de que sim.
Ainda de acordo com a veterinária, os animais mamíferos apresentam as mesmas fases de sono que os humanos, sendo REM (mais profunda) e não REM (mais superficial). Na primeira, acontecem os movimentos dos olhos, músculos e patinhas, e os cães podem até latir ou uivar.
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Segundo a especialista, isso vale tanto para cães quanto para gatos. E já que os sonhos são possíveis, como devemos agir diante de um pesadelo? Amanda Pellizzer explica que não devemos acordar o animal durante um pesadelo, já que ele pode ficar nervoso ou confuso.
“Se começar a ficar muito tenso, você ver que o animal está angustiado durante esse suposto sonho ou pesadelo, o ideal seria chamar ele, não tocar, não acordar pegando nele. A gente não sabe a reação que ele vai ter, inclusive ele pode morder”, comenta a veterinária.
TEMPO DE SONO
De acordo com a veterinária, os cães costumam dormir de 12 a 14 horas por dia. E o sono normalmente ocorre durante a noite, já que são animais diurnos. Já com gatos ocorre o oposto. Eles são noturnos, mas tiram cochilos a qualquer hora do dia. Ao todo, os felinos dormem 16 horas por dia.
“O sono deles é mais fracionado, porque o ciclo do sono, as fases do sono, são menores. Os cães têm hábitos diurnos, e os gatos têm hábitos noturnos, mas isso não significa que o gatinho não possa tirar um cochilo mais à noite e os cães não possam tirar um cochilo durante o dia”, explica.
ATENÇÃO AO SONO
Caso ocorra alguma alteração no tempo do sono do seu animal de estimação, seja para mais ou para menos, pode ser indicativo de que algo está errado. Mudanças de rotina ou de local podem interferir no sono dos animais. Além disso, dormir menos ou dormir demais podem ser sinais de problema hormonais, neurológicos ou até mesmo depressão.
Para melhorar o seu sono, é indicado brincar com o pet, assim ele vai buscar recarregar as energias durante a soneca.
“Tende a melhorar com o passar do tempo porque ele vai se acostumar com essa nova rotina, esse novo ambiente, esse novo pet ou filho que foi inserido na família”, conclui Amanda.
Já a apneia, quando a respiração do pet para durante o sono, é um cenário mais grave e deve ser acompanhado pelos tutores. A veterinária alerta que cães e gatos de focinho curto precisam de mais atenção neste caso. Se não ocorrer de forma esporádica, talvez seja necessário um procedimento cirúrgico.
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