A Polícia Federal fez na manhã desta quarta-feira (15), em Campinas, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão com o objetivo de apurar o crime de falsificação e comercialização ilegal de portes de armas de fogo. A ação foi autorizada pela 1ª Vara Federal de Campinas e faz parte das investigações da Operação Tiro Certo, que já está em andamento desde julho de 2023.
Durante a investigação, a PF informou que o suspeito teria vendido ao menos quatro documentos falsificados, com um valor estimado de R$ 30 mil por cada porte. A venda era feita pela internet.
A ação de hoje pela manhã ocorreu em um apartamento no Centro de Campinas. No local foram encontrados documentos falsos, mas não houve prisão em flagrante. Também foram encontradas armas legalizadas, mas que foram apreendidas, porque haverá processo administrativo para perda do direito à posse.
Polícia investiga falsificação
De acordo com as informações da Polícia Federal, a investigação teve início após uma denúncia que apontava a atuação de um investigado, suspeito de falsificar e vender documentos de porte de armas para civis. Os portes de armas falsificados são exclusivos para oficiais das Forças Armadas, tanto da ativa quanto da reserva, mas estariam sendo entregues a pessoas sem vínculo com o Exército.
Segundo a PF, a operação tem a intenção de desarticular a rede criminosa que tem se beneficiado da falsificação e venda de documentos ilegais, comprometendo a integridade das Forças Armadas e da legislação sobre controle de armamentos no país.
Todo material apreendido será encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Campinas, onde a investigação segue com o apoio da Operação Tiro Certo – Fases I e II.
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