Cinco pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (27) em Campinas durante uma operação contra uma quadrilha especializada em tráfico de drogas. Segundo a Polícia Federal, os alvos fazem parte de uma facção criminosa que pratica o crime há anos. Eles atuavam na venda e na distribuição de entorpecentes em diversas regiões do Interior. O líder da quadrilha está entre os detidos, e os suspeitos eram responsáveis por movimentar uma grande quantidade de drogas mensalmente.
Segundo informações da Polícia Federal, a organização criminosa chegava a movimentar entre 200 quilos e uma tonelada de drogas mensalmente, para as cidades de Sorocaba, Boituva e Campinas.
Além do chefe da quadrilha, um homem e uma mulher, que já tinham mandados de prisão expedidos hoje, foram encontrados com 497 papelotes de cocaína dentro de um carro na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). Já na casa da filha da suspeita presa, foram encontrados 30 tabletes de maconha. A filha também já tinha mandado expedido e era investigada na operação.
Hoje cedo, a rua onde fica localizada a sede da Polícia Federal, no Botafogo, em Campinas, teve que ser fechada, e houve uma movimentação intensa de viaturas. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão na cidade. Um dos alvos não foi encontrado.
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A OPERAÇÃO
A ação foi realizada pela Polícia Federal de Sorocaba, e contou com o apoio Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público e do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar).
Ao todo, foram cumpridos hoje nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca contra os integrantes de organização criminosa. Os mandados foram cumpridos em Campinas e Boituva.
A INVESTIGAÇÃO
Segundo a Polícia Federal, a investigação começou após a prisão em flagrante de 3 pessoas em setembro de 2022. Os criminosos estavam na posse de, aproximadamente, 190 quilos de cocaína e 40 quilos de maconha, em um sítio localizado em Boituva.
“Com o aprofundamento da investigação, foram colhidos elementos que revelaram a participação de outros envolvidos, demonstraram a existência de uma organização criminosa e evidenciaram parte de sua estrutura hierárquica”, informou a polícia.
Segundo foi apurado, alguns dos envolvidos fazem parte de uma facção criminosa atuante no Estado de São Paulo. A operação foi denominada Broca, nome que segundo a polícia faz alusão a um dos termos que eram utilizados pelos investigados, em conversas, para se referir ao entorpecente.
Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão à penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de reclusão.
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