A Polícia Civil de Hortolândia busca identificar o homem que cercou duas mulheres e mostrou o órgão genital na rua da cidade no domingo (13). O caso foi flagrado por câmeras de segurança e registrado hoje (14) como importunação sexual.
Até o momento, o acusado continua solto. Familiares das vítimas fizeram uma busca no bairro Jardim Nossa Senhora de Fátima logo após o relato das duas jovens, mas ele não foi encontrado. O caso aconteceu por volta das 17h30 de domingo.
As duas jovens, de 15 e 18 anos, registraram boletim de ocorrência hoje no Plantão Policial de Hortolândia, mas a investigação deve começar na quarta-feira (16), assim que o caso for encaminhado à DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), da cidade. A delegacia está fechada por conta do feriado da Proclamação da República, celebrado amanhã (15).
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PÂNICO E MEDO
Uma das mulheres assediadas relatou, à EPTV Campinas, que passou a ter sintomas de síndrome do pânico. “Comecei a ficar desesperada. Do nada ele começou a puxar meu cabelo, me ameaçar de morte e falar que ia me matar”, afirmou.
A câmera de segurança flagrou quando o homem cercou as duas mulheres. As vítimas contam que ele chegou a abaixar a bermuda e mostrar o órgão genital para elas.
Ele também falou diversas palavras assediadoras. Nas imagens é possível ver as vítimas tentando desviar do homem, mas ele insiste e segue atrás das duas – veja vídeo abaixo.
“Estava com minha prima voltando da casa de outra prima. A gente estava atravessando a esquina e veio um cara em nossa direção. Daí ele começou a tirar as partes íntimas dele. A gente ficou constrangida, muito constrangida vendo aquilo. Tentamos ir o mais rápido possível. Quando a gente chegou no portão, começamos a gritar para as pessoas que estavam dentro da casa, para poder abrir o portão. Foi na hora que eu senti alguma coisa e minha prima falou: ‘ele está atrás de você'”, contou ela.
Neste momento, a vítima diz que começou a ficar desesperada, já que o homem começou a puxar o cabelo e ameaçá-la de morte.
“Foi na hora que eu tentei fugir, tentei reagir, aí ele foi e deu um tapa na minha ** e começou a ficar um clima muito tenso. Minha prima começou a gritar socorro, pedindo ajuda. Na hora que eu fui ver, ele já tinha atravessado a rua, fugindo. Eu acho um absurdo porque nenhuma mulher merece passar por isso”, afirmou.
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