A Polícia Civil prendeu 25 pessoas e apreendeu mais de 28 toneladas de produtos falsificados em uma operação realizada nas cidades de Americana e Amparo, nesta quarta-feira (30). A ação foi parte de uma investigação sobre a fabricação clandestina de cigarros pela organização criminosa que atuava na região.
Entre os detidos, 18 são estrangeiros, a maioria oriunda do Paraguai. Eles foram autuados pelos crimes de fabricação ilegal de cigarros, tráfico de drogas, e integração em organização criminosa. A operação teve como base investigações iniciadas em outubro de 2024, quando um dos suspeitos foi flagrado com cigarros falsificados provenientes do Paraguai.
Cigarros falsificados e insumos apreendidos
Durante as diligências, as equipes da 1ª DIG encontraram um grande volume de materiais utilizados na fabricação ilegal de cigarros, somando mais de 28 toneladas de insumos.
Em Amparo, em dois barracões, foram apreendidas 87 caixas de fumo, totalizando quase 22 toneladas do produto. Além disso, os agentes apreenderam uma prensa, 32 palets de embalagens de cigarros com marcas paraguaias, e veículos usados no transporte da mercadoria.
Em Americana, foi encontrada uma verdadeira fábrica clandestina de cigarros falsificados, com máquinas industriais, 6 toneladas de fumo, 6.000 caixas de papelão, 59 caixas de cigarros prontos e 32 palets de embalagens com inscrições de marcas de cigarro paraguaio. A operação revelou uma cadeia de produção completamente estruturada, com todos os insumos e equipamentos necessários para a fabricação ilegal de cigarros.
Prisão dos envolvidos
Os investigadores prenderam, em flagrante, 25 indivíduos, sendo 21 deles em Americana e 4 em Amparo. O principal investigado, Gilmar de Souza Oliveira, já havia sido autuado em flagrante em outubro de 2024 por estar em posse de cigarros falsificados provenientes do Paraguai. Após a continuidade das investigações, cinco endereços foram identificados como pontos de produção e distribuição, culminando na prisão em massa e na apreensão dos produtos.
Todos os presos foram autuados com base no artigo 7º da Lei nº 8.137/90, que trata de crimes contra as relações de consumo, e no artigo 2º da Lei nº 12.850/13, relacionado à organização criminosa.
*Com informações da EPTV Campinas
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