Com informações de Junia Vasconcelos/Eptv Campinas
A Polícia Civil de Campinas vai ouvir novamente o homem que gravou um vídeo ameaçando os três filhos de morte e destruindo a casa onde mora para chantagear a mãe. O caso aconteceu na madrugada de domingo (27), no Jardim Maringá. O homem chegou a ser preso, mas passou por audiência de custódia e conseguiu liberdade provisória. A polícia também quer ouvir a mãe das crianças que não está na cidade. O caso foi registrado no plantão da 2º Delegacia Seccional, no Jardim Londres, e será investigado pelo 11º Distrito Policial, no Jardim Ipaussurama.
Segundo a polícia, a mulher recebeu os vídeos do ex-marido e pediu ajuda para vizinhos que acionaram a polícia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a casa com móveis quebrados, garrafas de bebidas alcoólicas jogadas e ambiente sem nenhuma higiene. O homem estava embriagado. As crianças foram encontradas assustadas, tentando se esconder do homem em um quarto. O Conselho Tutelar foi acionado e as crianças levadas para um abrigo.
As crianças que tem 2, 6 e 9 anos, estavam sem lesões aparentes, mas na delegacia o caso foi registrado como tortura porque houve agressão emocional e psicológica.
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Denúncia
Foi um vizinho do homem, que acionou a polícia por meio de uma ligação anônima. Segundo o delegado que investiga o caso, Sandro Jonasson, o homem estaria inconformado com o término da relação com a ex-mulher e estava usando as crianças para chantageá-la.
Numa troca de mensagem por volta de 2h da madrugada uma mulher que seria a mãe das crianças diz: “Apaga esses vídeos Leandro. Se a polícia ver, vamos perder nossos filhos.”
A polícia quer ouvir novamente o homem identificado e está em busca da mãe. “Pretendemos agregar maiores informações e contextualização ao que já foi feito no plantão. Nada impede que a prisão preventiva dele seja novamente pedida. Iremos buscar a mãe para saber as condições em que essas crianças foram relegadas aos cuidados desse indivíduo e outras responsabilizações poderão advir”, afirmou Sandro Jonasson, delegado que investiga o caso.
“Não se concebe que três crianças inocentes tenham sido deixadas aos cuidados de um indivíduo, com baixa ou inexistente condição moral. Essas crianças estão extremamente fragilizadas e pelo próprio vídeo percebe-se que elas estão acuadas, ou seja, são três crianças com medo de um cidadão que estava responsável pelos cuidados das mesmas”, afirmou o delegado.
Apesar de estar em liberdade, o homem precisa seguir algumas medidas cautelares segundo o segundo o Tribunal de Justiça. Entre as medidas ele está proibido de manter contato com os envolvidos e visitar os filhos.
Como foi?
O homem de 44 anos aparece no vídeo aparentemente alterado. Ele fala mal das crianças, parece bater nos filhos que gritam e os ameaça, afirmando que não iria cuidar deles.
“Surtei, perdi a linha (…) vem buscar seus filhos que não vou cuidar de desgraça nenhuma, vou matar um por um, não vou cuidar do filho de ninguém”, disse em gravação.
De acordo com a polícia, o homem negou a tortura e afirmou que os filhos estavam dormindo. As crianças foram encontradas em um dos quartos da casa onde moravam, mas sem lesões aparentes.
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A Polícia Civil de Campinas vai ouvir novamente o homem que gravou um vídeo ameaçando os três filhos de morte e destruindo a casa onde mora para chantagear a mãe. O caso aconteceu na madrugada de domingo (27), no Jardim Maringá. O homem chegou a ser preso, mas passou por audiência de custódia e conseguiu liberdade provisória. A polícia também quer ouvir a mãe das crianças que não está na cidade.
Segundo a polícia, a mulher recebeu os vídeos do ex-marido e pediu ajuda para vizinhos que acionaram a polícia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a casa com móveis quebrados, garrafas de bebidas alcoólicas jogadas e ambiente sem nenhuma higiene. O homem estava embriagado. As crianças foram encontradas assustadas, tentando se esconder do homem em um quarto. O Conselho Tutelar foi acionado e as crianças levadas para um abrigo.
As crianças que tem 2, 6 e 9 anos, estavam sem lesões aparentes, mas na delegacia o caso foi registrado como tortura porque houve agressão emocional e psicológica.
Denúncia
Foi um vizinho do homem, que acionou a polícia por meio de uma ligação anônima. Segundo o delegado que investiga o caso, Sandro Jonasson, o homem estaria inconformado com o término da relação com a ex-mulher e estava usando as crianças para chantageá-la.
Numa troca de mensagem por volta de 2h da madrugada uma mulher que seria a mãe das crianças diz: “Apaga esses vídeos Leandro. Se a polícia ver, vamos perder nossos filhos.”
A polícia quer ouvir novamente o homem identificado e está em busca da mãe. “Pretendemos agregar maiores informações e contextualização ao que já foi feito no plantão. Nada impede que a prisão preventiva dele seja novamente pedida. Iremos buscar a mãe para saber as condições em que essas crianças foram relegadas aos cuidados desse indivíduo e outras responsabilizações poderão advir”, afirmou Sandro Jonasson, delegado que investiga o caso.
“Não se concebe que três crianças inocentes tenham sido deixadas aos cuidados de um indivíduo, com baixa ou inexistente condição moral. Essas crianças estão extremamente fragilizadas e pelo próprio vídeo percebe-se que elas estão acuadas, ou seja, são três crianças com medo de um cidadão que estava responsável pelos cuidados das mesmas”, afirmou o delegado.
Apesar de estar em liberdade, o homem precisa seguir algumas medidas cautelares segundo o segundo o Tribunal de Justiça. Entre as medidas ele está proibido de manter contato com os envolvidos e visitar os filhos.
Como foi?
O homem de 44 anos aparece no vídeo aparentemente alterado. Ele fala mal das crianças, parece bater nos filhos que gritam e os ameaça, afirmando que não iria cuidar deles.
“Surtei, perdi a linha (…) vem buscar seus filhos que não vou cuidar de desgraça nenhuma, vou matar um por um, não vou cuidar do filho de ninguém”, disse em gravação.
De acordo com a polícia, o homem negou a tortura e afirmou que os filhos estavam dormindo. As crianças foram encontradas em um dos quartos da casa onde moravam, mas sem lesões aparentes.