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CotidianoPrefeito sanciona lei que permite construção maior com contrapartida

Prefeito sanciona lei que permite construção maior com contrapartida

Nova lei permitirá construção acima de Coeficiente de Aproveitamento Básico; Administração informou que obra deverá ainda respeitar zoneamento da cidade

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Sanção da lei foi feita nesta quinta-feira (7) (Foto: Fernanda Sunega/PMC)

 

A Prefeitura de Campinas sancionou nesta quinta-feira (7) uma lei que amplia em mais dois anos a isenção da outorga onerosa – uma concessão do poder Executivo que dá o direito ao proprietário de uma área de construir acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAB), mediante uma contrapartida financeira.

Com isso, é possível ampliar a área construída, respeitando sempre as definições do zoneamento da cidade e das leis de ocupação do solo.

Segundo a Administração, foi feita uma alteração na Lei do Plano Diretor. Pelo artigo da lei complementar nº 189, que define o Plano Diretor Estratégico de Campinas, de 8 de janeiro de 2018, a isenção seria por 3 anos e terminaria nesta sexta-feira, 8 de janeiro de 2021. Com a mudança, a isenção vai até 8 de janeiro de 2023.

Segundo o prefeito Dário Saadi (Republicanos_, essa lei foi aprovada no final do ano e era esperada pelo setor. “Se a outorga fosse implantada já naquele ano, isso causaria um desequilíbrio financeiro nos investimentos. Poderíamos ter uma redução nos empreendimentos imobiliários em Campinas, principalmente num momento difícil de pandemia”.

Ele disse ainda que há uma segunda modificação da lei que prevê que após os 5 anos de isenção, haverá “a cobrança gradual em 10% a cada ano”.

A alteração foi aprovada pelo poder legislativo, em dezembro, a partir de projeto de lei complementar nº 47/2020, do vereador Gilberto Vermelho. De acordo com ele, o projeto sancionado foi uma reivindicação da categoria de construção civil, de empresas que estavam com projetos em andamento e que poderiam ser inviabilizados pela outorga. “Fomos (os vereadores) indutores da ideia deste projeto para que pudéssemos renovar essa condição do plano diretor”, disse Vermelho.

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