A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar informou que iniciou nesta quarta-feira (13) a desocupação da unidade Hospitalar Mário Gatti-Amoreiras, antigo Hospital Metropolitano.
Segundo a Prefeitura, a unidade passará por vistoria e, nos próximos dias, será anunciado o cronograma das obras de adaptação do prédio para a implantação do hospital pediátrico Mário Gattinho.
O prédio está localizado na Avenida das Amoreiras, no bairro São Bernardo. Ainda não há previsão de quando o hospital pediátrico começará a funcionar.
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ÚLTIMOS PACIENTES
De acordo com a Rede Mário Gatti, os dois últimos pacientes internados no hospital foram transferidos nesta quarta-feira para os hospitais Ouro Verde e Mário Gatti. Os dois não tinham quadro de covid-19.
Com a desocupação, o gripário passa a funcionar, a partir desta quarta-feira (13), em área exclusiva do pronto-socorro adulto do Hospital Municipal Mário Gatti.
MÁRIO GATTINHO
Segundo a Prefeitura, o futuro hospital abrigará o pronto-socorro, a UTI e a enfermaria pediátrica, que hoje funcionam no Hospital Municipal Mário Gatti.
“Com a transferência da área infantil, o hospital municipal ampliará seu pronto-socorro e enfermaria para atendimento de adultos”, informou a Administração.
A decisão de usar o antigo Hospital Metropolitano já tinha sido indicada pelo prefeito Dário Saadi (Republicanos) no ano passado.
A unidade médica especializada em atendimento pediátrico foi promessa de campanha do mandatário, mas ainda seguia somente no papel.
REQUISIÇÃO
O antigo Hospital Metropolitano está sob gestão municipal desde fevereiro de 2021, quando foi requisitado administrativamente pela Prefeitura. Após impasses e briga judicial, hoje o prédio é alugado pela Administração.
Atualmente a unidade contava com 15 leitos de UTI e 25 de enfermaria. Segundo a Rede Mário Gatti, “o hospital foi essencial no enfrentamento da pandemia de covid-19”.
“Nesses 14 meses de funcionamento, 1.750 pacientes foram internados em leitos de UTI e enfermaria na unidade. O gripário, local destinado ao atendimento de pessoas com sintomas respiratórios, chegou a atender 400 pacientes por dia”, informou a Rede em nota.
De acordo com a Rede Mário Gatti, o início da desocupação da unidade ocorre em função da redução da necessidade de internação de pacientes adultos com síndromes respiratórias agudas graves.