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CotidianoPreso por matar e enterrar jovem em praça, 'Rei do Queijo' é solto pela Justiça

Preso por matar e enterrar jovem em praça, ‘Rei do Queijo’ é solto pela Justiça

Juiz entendeu que a hipótese de um homicídio por dívida trabalhista não foi confirmada em audiência

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Dois dias após se entregar, o comerciante José Peres, de 54 anos, dono da loja ‘O Rei do Queijo’, em Campinas, foi solto pela Justiça. Ele é acusado de matar e enterrar o jovem Jean Carlos Santos Novais, de 26 anos, em uma praça em frente ao estabelecimento. O crime aconteceu em abril de 2023 (leia abaixo).

Peres era considerado foragido desde novembro do ano passado, quando um mandado de prisão preventiva foi expedido. Na semana passada, a defesa dele teve negado o pedido para participação virtual na audiência que decidiria se ele iria a júri popular. Na ocasião, o juiz entendeu haver risco de fuga (clique aqui).

Na decisão desta terça-feira (28), o magistrado entendeu que a hipótese de um homicídio por dívida trabalhista não foi confirmada durante a audiência de instrução. Por esse motivo, o crime se mostrou de menor gravidade e sem a qualificadora de motivo fútil. Com isso, o investigado foi solto na tarde de hoje.

Relembre o caso do ‘Rei do Queijo’

motorista de aplicativo, Jean Carlos Santos Novais, desapareceu em 18 de abril de 2023 e o corpo foi encontrado no dia 27 pela Polícia Civil, enterrado em uma praça no bairro Vila Nova, em frente ao estabelecimento comercial do ‘Rei do Queijo’. De acordo com o laudo pericial, a causa da morte foi asfixia.

O comerciante confessou o crime e teria afirmado à polícia que escondeu o corpo em um apartamento na parte de cima do empório e que à noite o enterrou. Ainda de acordo com o depoimento, a cova foi cavada com a ajuda de um funcionário, que pensava estar cavando uma vala para um cachorro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, Peres tentou disfarçar o cheiro do cadáver com o uso de produtos químicos. De acordo com a defesa, Peres “vinha sendo extorquido e ameaçado pela vítima por mais de um ano” antes do crime. O assassinato chocou os vizinhos do comércio (clique aqui e leia)

Conforme a denúncia feita pelo MP (Ministério Público), o motorista de aplicativo foi ao armazém cobrar uma dívida de R$ 50 mil. Ainda segundo MP, o irmão de Peres, Marcelo Augusto, teria ajudado a ocultar o cadáver.

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