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CampinasCotidianoProjeto de ‘shopping dos camelôs’ avança, mas obra não tem prazo definido

Projeto de ‘shopping dos camelôs’ avança, mas obra não tem prazo definido

Espaço que vai abrigar comerciantes do camelódromo de Campinas está travado desde 2022; veja o que falta para sair do papel

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O projeto do shopping popular, que irá abrigar os comerciantes do camelódromo de Campinas, teve novos avanços, após mais de dois anos de atrasos na obra. O espaço será erguido em parte do complexo ferroviário, localizado na região central, ao lado da Estação Cultura, e vai abrigar cerca de 1,2 mil camelôs que hoje atuam nas imediações do Terminal Mercado. A novidade é que a proposta, que estava travada, foi aprovada pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) – saiba mais abaixo.

Em novembro de 2021, a Administração assinou o contrato para a construção do local e previu o início da construção para o começo de 2022. Porém, os prazos passaram por diversas prorrogações após obstáculos como a pandemia de covid-19 e complicações em relação aos bens tombados pelo Condepacc.  

Projeto foi travado pelo Trem Intercidades  

Até então, o projeto do ‘shopping dos camelôs’ estava travado, já que a primeira proposta teve que ser alterada por conta do TIC (Trem Intercidades), que passará pelo complexo ferroviário, informou a Prefeitura.   

Mas a Administração Municipal confirmou que as adaptações já foram aprovadas pelo Condepacc. “O projeto aprovado considera as características ferroviárias e preserva a história do desenvolvimento da ferrovia na região em que será instalado”, disse.   

O que falta para o ‘shopping dos camelôs’ sair do papel?  

A Prefeitura de Campinas informa que o sindicato que representa os camelôs, o Sindipeic (Sindicato dos Empreendedores Individuais de Ponto Fixo Público e Móvel de Campinas), já entrou com pedido de aprovação da planta ou projeto construtivo do empreendimento na Secretaria de Urbanismo. 

Agora, o próximo passo é a apresentação do Relatório de Impacto de Trânsito e do EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) do shopping popular para que os estudos sobre o empreendimento avancem. O Sindipeic informou ao acidade on que já contratou uma empresa para realização dos estudos necessários.   

Após essa etapa, ainda de acordo com o sindicato, vai faltar apenas a aprovação para começarem a construção do ‘shopping dos camelôs’. A expectativa do Sindipeic é que esteja com todas as validações concluídas ainda no segundo semestre deste ano.  

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Caso essa previsão seja cumprida, a obra deve ter início em meados de novembro, com previsão de durar entre dois e três anos, ainda de acordo com o Sindipeic. Dessa forma, ainda não há um prazo definido para entrega do shopping popular.   

Segundo o PL (Projeto de Lei) que autoriza e estabelece regras para a construção, assinado durante a gestão do ex-prefeito Jonas Donizette (PSB), em 2021, o local deve ficar pronto em dois anos, com prazo prorrogável por mais dois. 

Histórico e atrasos  

A discussão sobre a revitalização do Centro de Campinas e de um espaço ocupado pelos camelôs se arrasta há anos.  

Em 2012, um inquérito civil chegou a ser instaurado pelo Ministério Público para tratar da situação dos camelôs no Centro. O inquérito tramitou até 2020, quando a Prefeitura pediu o arquivamento junto ao MP devido à aprovação da lei de cessão da área para a construção do centro de compras popular.  

Em agosto de 2021, a Câmara de Campinas aprovou a concessão do imóvel da antiga estação ferroviária ao Sindipeic, com objetivo de transferir cerca de 1,2 mil comerciantes informais, os camelôs, que hoje atuam na região central, para o novo espaço, que será uma espécie de shopping popular.  

A cessão de uso da área, que fica no Complexo Ferroviário, próxima à Estação Cultura, foi passada pela Prefeitura ao Sindipeic por meio de Lei Complementar.  

O projeto para a construção do shopping popular foi encomendado pelo Sindipeic. Ele prevê a construção de três pavimentos com mais de 48 mil metros quadrados e mais de 600 vagas de estacionamento. Devem ser construídos de quatro pavimentos: áreas comuns, estacionamento, 1,6 mil boxes e unidades de alimentação.  

A reforma do barracão e a construção do shopping será custeada pelos proprietários de cada boxe. O investimento total para abrigar os comerciantes era previsto em R$ 128,2 milhões, mas como um novo projeto foi preciso, o custo ainda será reavaliado

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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