O comércio da RMC (Região Metropolitana de Campinas) deve abrir 12,2 mil vagas de empregos temporários para o Natal. A expectativa é da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas). O número representa um aumento de 9,9% em relação ao ano passado.
O levantamento aponta que em 2021 a contratação de mão de obra temporária para o Natal deve movimentar 12.246 mil trabalhadores. Já em 2020, foram 11.140 empregados temporários contratados para as vendas de fim de ano.
Somente em Campinas, a estimativa é que 5.732 vagas temporárias sejam abertas para atender o movimento sazonal gerado principalmente pelo Natal.
Se comparado com 2020, o crescimento é de 5,76%, já que 5.420 trabalhadores foram contratados especialmente para a data comemorativa.
SEGMENTOS E REMUNERAÇÃO
Ainda segundo o levantamento da ACIC, neste ano os segmentos que vão concentrar a maior parte das contratações são: vestuário, hipermercados e calçados. Entre as funções, destacam-se vendedores e operadores de caixa.
A remuneração média gira em torno de R$ 1.6 mil. As maiores bonificações são para Farmacêuticos, com salário de R$ 3.4 mil e Gerentes Administrativos, com R$ 3 mil.
NO BRASIL
Em todo país, a expectativa é que 94,2 mil vagas sejam criadas para atender a demanda do fim do ano. Se confirmada, essa será a maior contratação de temporários desde 2013. A previsão é da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
O economista sênior da CNC, Fabio Bentes, explicou que apesar do cenário de inflação elevada e juros mais altos, o que está fazendo com que as vendas e, em consequência, as contratações, evoluam, é o aumento da circulação dos consumidores, além do comércio eletrônico que tem registrado aumento de vendas de dois dígitos.
“Desde o final da segunda onda da pandemia, o que se tem observado é um crescimento consistente da circulação de consumidores no comércio. O avanço da vacinação de certa forma afasta o cenário de novas medidas restritivas. E se a circulação vai aumentar nos próximos meses, a tendência é contratar mais. Apesar da inflação e dos juros altos, o aumento da circulação foi o que ditou o ritmo do comércio ao longo da pandemia”, disse Bentes. (Com informações da Agência Brasil)