
E tudo isso foi informado por um bilhete enviado aos pais pela direção de algumas escolas. Na Escola Professor Antonio Zanluchi, no Parque do Horto, o bilhete que informa da suspensão do contrato circulou em grupos de WhatsApp. A informação é que a refeição vai ficar suspensa até que uma nova empresa assuma a função.
Os pais da Escola Estadual Professora Raquel Sales Melhado da Silva, no Jardim Nova Hortolândia, receberam um aviso parecido. Neste caso, a partir de terça-feira (1º), os alunos vão comer a merenda seca: leite e bolacha, no intervalo. A escola pede, inclusive, para que os alunos tomem café, almocem e jantem antes de irem pra escola.
O CONTRATO
Na cidade, a merenda é fornecida pela Prefeitura por meio de um convênio com o Governo do Estado. Desde abril do ano passado, a Administração está negociando um aumento no valor do repasse considerado insuficiente para manter a alimentação dos alunos.
Dos R$ 12 milhões necessários, só R$ 4 milhões são do governo estadual. Como o pedido não foi atendido, a Prefeitura resolveu romper a parceria.
OUTRO LADO
A Secretaria da Educação do Estado informou que até o fim de outubro vai finalizar um contrato emergencial para o fornecimento das refeições nas escolas de Hortolândia. O governo do Estado entende que não há cortes na merenda porque até que esse processo seja concluído, os alunos vão receber alimentos não manipulados, ou seja, alimentos já prontos que não precisam ser preparados por alguém.