
O agressor da mulher de 18 anos grávida de sete meses que perdeu o bebê em Sumaré nesta semana é acusado agora por outra mulher de também tê-la agredido. O caso teria ocorrido no ano passado e a vítima conta que foi espancada por cinco horas.
O agressor se chama Cleber Kruger Thomaz. Ele é considerado foragido pois no final da tarde desta terça-feira (5) a Justiça de Hortolândia expediu a prisão preventiva do suspeito.
"Eu tenho muito medo dele. Eu não consigo olhar para a cara dele. Eu não podia ter amizade com meninos, nem muito contato. Saía do serviço e ia direto para a casa dele, se não ele ficava muito bravo", contou. Ela conta que morre de medo de encontrar com o ex-namorado de novo.
A vítima conta que achava ele louco, pois batia nela e depois a beijava. "Passava a mão em mim, eu com a cara deformada", disse. A Polícia Civil de Hortolândia confirmou que existem ao menos quatro boletins de ocorrência por agressão e um por estupro contra Cleber (leia mais abaixo).
O CASO E NOVA VERSÃO
O caso contra a jovem grávida de sete meses ocorreu no último dia 1º, e segundo o Hospital Estadual de Sumaré, onde a jovem está internada, a vítima sofreu fratura nos dois braços, na face e um traumatismo craniano leve, além de perder o bebê. O quadro dela é considerado estável.
A primeira versão da vítima é que ela tinha sofrido agressões de várias garotas - uma delas seria ex-namorada do atual namorado da vítima. Elas teriam utilizado barras de ferro e pedaços de madeira.
No entanto, nesta terça, ela mudou a versão do relato. Ela assumiu que foi espancada e ameaçada pelo namorado. A mãe da vítima já suspeitava que ele havia cometido o crime contra a filha.

A delegacia responsável pelo caso, em Hortolândia, confirmou à EPTV Campinas que existem pelo menos quatro boletins de ocorrência que foram registrados pelas ex-namoradas do agressor.
Todos foram registrados por agressão física. Um deles, inclusive, é do ano passado. Existe ainda um outro boletim de ocorrência, de 2017, pelo crime de estupro.
COMO DENUNCIÁ-LO
Qualquer informação sobre o agressor das mulheres pode ser feito para o telefone 190 da Polícia Militar ou para o 181 do Disque Denúncia. O sigilo da informação é garantido.
