
A 1ª Vara da Justiça de Paulínia revogou nesta quinta-feira (28) o pedido de prisão preventiva do vereador Tiguila Paes (Cidadania). Ele teve a prisão preventiva decretada no dia 6 de novembro e era considerado foragido desde o dia 7. O vereador é investigado em um processo sobre golpes em venda de terrenos na cidade.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. O processo corre em segredo de Justiça. No último dia 24 a Justiça já tinha bloqueado os bens do vereador no mesmo processo.
Os crimes do qual o vereador é acusado ocorreram nos anos de 2014 e 2015. Segundo a apuração, ele e outros denunciados enganaram várias pessoas por meio da simulação de venda de casas no residencial Pazetti e em outros empreendimentos.
As vítimas, segundo o MP, foram atraídas pelo preço acessível, pela desburocratização da venda e possibilidade de pagamentos parcelados. Ainda de acordo com a promotoria, o golpe foi possibilitado com o envolvimento de Paes, e de outros servidores públicos que ainda não foram identificados e de uma entidade.
Com a decisão desta quinta, Tiguila Paes vai responder em liberdade por coação no curso do processo. Além disso, a sentença também revoga a suspensão das atividades exercidas pelo vereador na Câmara, onde Tiguila Paes é o primeiro secretário.
O advogado do vereador, Juan Felipe Camargo Coimbra de Souza, disse que a Justiça prevaleceu. Na época do pedido de prisão preventiva, ele negou as acusações do cliente e afirmou que Tiguila estava em viagem com a família por isso não se apresentou.