A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste informou neste sábado (21) que a cidade registrou três mortes causadas por dengue em 2022.
De acordo com o município, os óbitos de uma mulher de 94 anos e de um homem de 88 foram confirmados em maio. Já a morte de uma mulher de 78 anos foi confirmada em abril
Todas as notificações são do Hospital Unimed de Americana, onde os pacientes foram atendidos após apresentarem quadros graves.
A cidade também divulgou hoje que outros quatro óbitos suspeitos de dengue estão sendo investigados e aguardam resultados. As idades das vítimas não foram detalhadas no comunicado.
COMBATE E RECOMENDAÇÕES
A Prefeitura informou que realiza ações intensificadas de combate ao mosquito aedes aegypti em várias regiões da cidade. O objetivo é eliminar os focos do mosquito e consequentemente diminuir os riscos de transmissão da doença.
De acordo com a administração, são realizadas visitas por agentes de saúde, de casa a casa e em pontos estratégicos que tenham alta probabilidade de proliferação de mosquitos.
“Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas e dores no corpo, o cidadão deve procurar pela unidade de saúde mais próxima de casa e não se automedicar”, avisa a secretaria de Saúde.
Para mais informações, a Divisão de Controle de Vetores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) deve ser procurada pelo telefone 3463-8099, ou pelo e-mail: ccz.saude@santabarbara.sp.gov.br
EM AMERICANA
A paciente foi internada em hospital particular no dia 24 de abril, com quadro de febre, dor de cabeça, náusea, vômito e nível baixo de plaquetas e leucócitos. As informações foram divulgadas no dia 17.
Além disso, ela era portadora de diabetes e doença renal crônica. Ainda de acordo com o resultado do exame do Instituto Adolfo Lutz, a paciente foi acometida pelo sorotipo 1 da dengue.
EM CAMPINAS
O primeiro registro fatal da doença no ano acontece em meio a uma explosão de confirmações de novas contaminações em pouco mais de um mês: de 534 até 4 de abril para 4.125 até o último dia 11, o equivalente e 672,4% de aumento.
A pasta também detalhou os dados de outras doenças. “No mesmo período foram confirmados oito casos de chikungunya (seis importados e dois autóctones). Até o momento não houve registro de casos de zika”, informou.