A Polícia Militar prendeu seis pessoas, nesta terça-feira (15), por adulteração de combustível em uma chácara no bairro Uirapuru, em Cosmópolis. As equipes encontraram o local após receberem uma denúncia sobre uma movimentação suspeita no imóvel, de saída e entrada de caminhões-tanque, que transportam combustível.
Ao chegarem na chácara, alguns dos suspeitos conseguiram fugir por uma área de mata. A polícia localizou um caminhão-tanque, carregado com 30 mil litros de combustível adulterado, preparado para sair. Além dessa carga, de acordo com a PM, havia outros 30 mil litros armazenados pela chácara, que seriam carregados em outra carreta.
A PM informou que o caminhão carregado seguiria para a região de Jales, perto de São José do Rio Preto. Na chácara, seis homens foram presos ao todo, sendo dois motoristas e três funcionários que atuavam na adulteração.
O sexto envolvido chegou no local quando as equipes já estavam lá e tentou fugir. Ele teria ido negociar combustível, ainda conforme a polícia.
Foram apreendidos diversos materiais que eram utilizados para fazer a mistura e a medicação de substâncias no combustível, além de um carro que foi roubado em Campinas e uma arma de fogo.
Como funcionava o esquema de adulteração de combustível na região
Segundo a apuração da polícia, os combustíveis saíam da refinaria em Paulínia, rodavam poucos quilômetros e paravam na chácara em Cosmópolis, antes de seguirem para os postos. Esses combustíveis que chegavam da refinaria eram descarregados em tanques e adulterados em tambores, conhecidos como bombas de abastecimento.
“Eles saem da Petrobras e vão até essa chácara. Lá eles retiram o lacre, tiram o combustível bom e adicionam os materiais para fazer a adulteração, para render novamente o combustível. E então eles lacram novamente para distribuir nos postos de combustível”, detalha o sargento Fábio Jean Adorno.
De acordo com os suspeitos, o esquema criminoso funcionava há pelo menos um ano. Por dia, eles movimentavam de 200 a 300 mil litros de gasolina e álcool. Um motorista disse que o responsável pela distribuidora sabia do esquema.
Com os celulares apreendidos, a polícia vai tentar identificar os responsáveis pela organização criminosa e localizar os demais integrantes da quadrilha, que conseguiram fugir. Uma perícia deve detectar quais eram a substâncias usadas pelos criminosos e o impacto disso para os carros e consumidores.
Os homens presos foram levados para a Delegacia de Cosmópolis, que agora vai investigar o caso. Eles vão responder por crime contra a ordem econômica, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
*Com informações de Gustavo Biano/EPTV Campinas
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