Após um mês de agosto marcado por extremos climáticos, já começam as especulações sobre o que esperar do mês de setembro, que se inicia neste domingo (1º). O novo período marca a transição das estações, em que haverá o fim do Inverno e o início da Primavera no Brasil, no dia 22, e promete mudanças no tempo no estado de São Paulo.
Segundo o Climatempo, de uma forma geral, a tendência é de que setembro seja um mês quente e as ondas de calor se tornem mais frequentes. Porém, isso não quer dizer que não haverá alguns episódios de massa de ar frio entrando pela região Sul do país, mas não de forma tão predominante ao longo de todo o mês.
Setembro vai ter frente fria no Interior de SP?
Diferente dos meses anteriores, agosto foi mais dinâmico, principalmente por não ter contado com bloqueios atmosféricos ativos por tanto tempo, segundo o meteorologista Vinicius Lucyrio, do Climatempo. Isso favoreceu a chegada de algumas massas de ar frio, como aconteceu no início e fim do mês, apesar de também ter tido extremos de calor.
Mesmo assim, foi um mês mais seco e mais quente do que o normal na maior parte do país. Para a região Sudeste, esse cenário deve persistir, em que setembro deverá ser um mês ainda mais quente do que agosto, afirma o especialista. As temperaturas tendem a ficar acima da média em toda região.
No caso de São Paulo, ele destaca que o Interior deverá sofrer mais com as altas temperaturas. Segundo o meteorologista, esses municípios estão sujeitos à ocorrência de grandes ondas de calor ao longo do mês de setembro, com temperaturas podendo chegar na casa dos 35°C.
Apesar do calor ser o protagonista, isso não descarta a ocorrência de frentes frias no estado. Lucyrio afirma que, em SP, devem ser observadas quedas de temperaturas mais frequentes nas regiões Sul e Leste, o que inclui cidades como Campinas, Itapeva, Sorocaba e a capital paulista.
Essas regiões vão receber uma quantidade maior de massas de ar frio e uma influência maior das frentes frias, até mais do que em setembro do ano passado, no caso da capital paulista, por exemplo, de acordo com o meteorologista. Assim como aconteceu em agosto, esses momentos de queda de temperaturas também devem ser de curta duração.
E as chuvas?
O tempo deve continuar muito seco em setembro, em que grande parte da região Sudeste vai seguir com pouquíssima chuva e os índices de umidade relativa do ar também seguirão muito baixos, segundo o meteorologista. Algumas áreas podem encerrar o mês sem nenhuma chuva.
Em São Paulo, as únicas regiões que devem ter chuvas acima da média são o Litoral e o Vale do Ribeira, que também abrange o estado do Paraná. Essas áreas podem ser impactadas pela passagem de frentes frias de forma mais frequente, o que acarreta nas chuvas mais volumosas.
“Setembro normalmente é um mês que começamos com as primeiras pancadas de chuva, mas neste ano ele tende a ser bastante seco. Então, isso vai continuar favorecendo, conforme as condições secas que vem se prolongando desde maio, a ocorrência de queimadas”, afirma Vinicius Lucyrio.
Ele destaca que os focos de queimadas devem acontecer em maior número e área. Além dos problemas ambientais, o ar poluído e com qualidade baixa ainda deixa a população mais suscetível a problemas respiratórios.
Na semana passada, o Interior de São Paulo passou por uma situação de alerta máximo por conta da grande ocorrência de queimadas pelo território paulista.
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