Supermercados de Campinas limitaram a compra de arroz devido à tragédia que assola o Rio Grande do Sul – maior produtor do cereal no Brasil. Mas, especialistas ouvidos pela Eptv afirmam que não há risco de desabastecimento.
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A Apas (Associação Paulista de Supermercados) informou que “o setor está atento às mudanças que ocorrerão após o período de enchentes, avaliando os impactos da tragédia e tomando medidas adequadas para a recuperação da região”, e que “não há risco de desabastecimento nos supermercados” da região de Campinas.
O economista do Observatório PUC-Campinas, Pedro de Miranda Costa, concorda: “medidas estão sendo tomadas. As associações de produtores têm anunciado que há uma safra já colhida, suficiente para abastecer o país por cerca de três meses e que deve ser escoada, e o governo está anunciando medidas no sentido de importar arroz de outros países suprir uma eventual queda na oferta“.
Devido à corrida dos consumidores aos supermercados, o Carrefour, por exemplo, limitou a compra do arroz por CPF como “medida preventiva”. “Dessa forma, conseguimos garantir que mais consumidores tenham acesso nas lojas e a gente consiga atender a demanda. De qualquer forma, reforçamos que o estoque de arroz está dentro da normalidade“, informou a rede, em nota.
Situação no Sul – maior produtor de arroz do Brasil
De acordo com o boletim da Defesa CIvil divulgado às 18h30 desta sexta-feira (10), os números são os seguintes:
- mortos: 126
- desaparecidos: 141 desaparecidos
- feridos: 756
Além disso, há 441,3 mil pessoas fora de casa, das quais 71,4 mil em abrigos e 339,9 mil desalojadas (na casa de parentes ou amigos). No total, 1,95 milhão de pessoas já foram afetadas.
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