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CotidianoSuspeito é morto em troca de tiros com a polícia durante operação em Hortolândia

Suspeito é morto em troca de tiros com a polícia durante operação em Hortolândia

Policiais cumpriram mandados contra organização criminosa envolvida em assaltos em vários estados, inclusive um que causou terror no Paraná no começo do ano
 

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 Operação cumpriu mandados em cidades da região de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
 Operação cumpriu mandados em cidades da região de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

 Um homem suspeito de estar envolvido em uma organização criminosa de assaltos no país foi morto após uma troca de tiros com a polícia nesta terça-feira (20) em Hortolândia. O confronto aconteceu durante uma operação da Polícia Civil do Paraná, que cumpre mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa na região. Mandados foram cumpridos em Hortolândia, Campinas e Piracicaba.

Em Hortolândia, onde o homem foi morto, a movimentação começou cedo com vários policiais nas ruas. Segundo a polícia, quando as equipes chegaram no endereço de um dos procurados, no Jardim Novo Ângulo, o homem reagiu a prisão e na troca de tiros foi baleado, morrendo no local. Ainda de acordo com a polícia, o homem que morreu era Antônio Gomes Silva, conhecido como “Véio”, de 62 anos. Ele era tido como um dos líderes da quadrilha responsável pela logística da quadrilha.

Após a troca de tiros, a Rua Paulo Francisco Cardoso ficou interditada pra perícia. Em Hortolândia, além do mandado de prisão que terminou na morte do suspeito, foram dois mandados de busca e apreensão em dois endereços diferentes do mesmo alvo, onde foram apreendidos oito relógios, além de R$ 5,2 mil em dinheiro, uma arma e uma placa de carro escondida.

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A OPERAÇÃO

Ao todo são cumpridos 74 mandados de prisão e busca apreensão contra uma organização criminosa envolvida em crimes contra bancos e transportadoras de valores. Policiais estão espalhados por cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. São mais de 500 policiais envolvidos na operação.

TERROR NA PARANÁ

O crime que deu início as investigações da polícia foi uma tentativa de assalto a uma transportadora de valores em Guarapuava, no interior do Paraná, em abril desse ano. O crime foi durante a madrugada. Os bandidos fecharam os acessos da cidade e fizeram moradores reféns e até utilizaram pessoas como escudo humano. As imagens foram assustadoras e se espalharam pelo país. Na ocasião, os bandidos não conseguiram acessar o cofre da transportadora.

Durante a ação, os indivíduos incendiaram seis veículos, sendo que dois deles foram queimados em frente a um Batalhão da Polícia Militar, com o intuito de dificultar a ação policial. Além disso, eles abandonaram sete carros. Os criminosos estavam equipados com veículos blindados e armamento pesado como fuzis de vários calibres. Inclusive um .50, que é um tipo de armamento de uso exclusivo das forças armadas.

Antes da fuga, os criminosos entraram em confronto com policiais militares, dois policiais foram baleados, um deles morreu. Além disso, eles são suspeitos de vários outros roubos em vários estados. Os indivíduos devem responder pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.

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