A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) confirmou nesta quinta-feira (13) o retorno das aulas presenciais em todas as modalidades de ensino oferecidas na universidade para o dia 3 de março.
O retorno presencial já era previsto para acontecer no primeiro semestre, mas ainda não tinha uma data oficializada. A data consta no calendário da diretoria acadêmica.
Em outubro, as atividades práticas presenciais foram autorizadas presencialmente, mas as disciplinas ainda continuavam em formato remoto.
VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA
Para frequentar as aulas, os alunos deverão comprovar a finalização do ciclo vacinal, com duas doses ou uma em acordo com a vacina disponível.
Segundo a universidade, a medida foi aprovada pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) do Conselho Universitário (Consu) da Universidade. De acordo com vice-reitora, a medida “tem apresentado boa aceitação e os casos pontuais de não vacinados têm sido resolvidos”.
O RETORNO
O retorno das atividades no campus aconteceu no dia 13 de setembro de 2021, um ano e meio após as suspensões por conta da pandemia. A volta, no entanto, aconteceu somente para docentes e funcionários.
Para o retorno dos estudantes, a universidade pede o respeito às regras sanitárias.
“Estamos trabalhando para que no dia 3 de março nossa universidade volte plenamente e com segurança. Pedimos a todos que respeitem as regras de segurança sanitária. Será um momento de grande emoção ver a Unicamp voltar à sua normalidade”, frisou a coordenadora geral da Unicamp e reitora em exercício, professora Maria Luiza Moretti.
Sobre o aumento de casos de contaminação desde o início do ano, a reitora informou que monitora a maior ocorrência entre os infectados e que os alunos devem ficar atentos às informações do Portal da Unicamp para eventuais alterações nas orientações.
A coordenadora ainda salientou três regras para o bom andamento das atividades nos campi: distanciamento social, uso obrigatório de máscara e higienização das mãos.
FORÇA- TAREFA E LIMITE DE ALUNOS
Para intensificar as ações e definir as obras e investimentos necessários para a retomada, o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, constituiu o Grupo Força-Tarefa, internamente conhecido como Programa Mão na Massa.
Os integrantes do Mão na Massa têm visitado todas as unidades para avaliar as salas de aula, indicar as melhorias necessárias e orientar os servidores.
Até o momento, segundo a Unicamp, 50% delas já foram vistoriadas. Essa etapa deverá se encerrar na última semana de janeiro.
O Escritório de Dados da Unicamp desenvolveu uma ferramenta digital que, com base no cálculo dos alunos matriculados em 2019, avalia as condições de cada sala e estabelece a quantidade de pessoas que poderão ocupar o espaço.
“Caso o número de alunos exceda a capacidade do ambiente, parte dos alunos assistirá a aula em “salas compartilhas”, ou “gêmeas”, por meio de um equipamento específico que está sendo adquirido”, explicou a universidade.