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CotidianoUnicamp tem 49,5% dos matriculados formados em escolas públicas e quebra recorde

Unicamp tem 49,5% dos matriculados formados em escolas públicas e quebra recorde

Total de alunos desta modalidade saiu de 1.586 em 2022 para 1.681 neste ano; compare todos os dados

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Entre os 3.395 alunos ingressantes nesse ano em cinco modalidades do Vestibular da Unicamp, em Campinas, 1.681 completaram o ensino médio em escolas públicas, o que equivale a 49,5% do total. Em 2022, o índice foi de 45,7%, com 1.586 dos estudantes. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31) pela Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp).

O resultado considera o ingresso de alunos através do Vestibular da Unicamp (até a 8ª chamada), do sistema Enem-Unicamp, do ProFis, do Vestibular Indígena e das Vagas Olímpicas e é melhor do que o registrado em 2021, quando esse índice foi de 47,5%, supera ainda 2020 e 2019. Compare abaixo:

  • 2023: 49,5%
  • 2022: 45,7%
  • 2021: 47,5%
  • 2020: 45,4%
  • 2019: 47,9%

Para o diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto, os números são positivos, porque quebram a tendência de queda no percentual. “Tivemos as metas da Unicamp cumpridas. Além disso, conseguimos não apenas estancar a queda de alunos de escolas públicas, mas aumentar a participação desse grupo”, opinou.

 

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PRETOS, PARDOS E ISENTOS

Já entre os estudantes matriculados que se autodeclararam pretos e pardos, o índice também cresceu: saiu de 29,3% em 2022 para 30% do total, com 1.019 estudantes ingressantes. No ano retrasado, a parcela registrada era de 28,9%.

Entre os candidatos que ficaram isentos do pagamento da taxa de inscrição do Vestibular 2023 e, portanto, apresentam um perfil de vulnerabilidade socioeconômica, o índice de matriculados ficou em 14,7% contra 13% em 2022.

ADEQUAÇÃO AO CALENDÁRIO

Além das melhoras nos índices, o diretor da Comvest, José Alves Freitas Neto, lembra que os processos seletivos tiveram as chamadas e as matrículas ocorrendo ao mesmo tempo. Em 2022, por exemplo, o Vestibular Indígena teve que ser realizado no mês de maio, o que atrasou a etapa de ingresso.

“O realinhamento foi importante, pois conseguimos olhar globalmente para as políticas de inclusão realizadas pela Unicamp e constatar que estão funcionando tal como previstas pela Universidade”, afirmou ainda José Alves.

 

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