A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Carlos Lourenço, em Campinas, voltou hoje (1°) com o atendimento de urgência e emergência em clínica médica. A unidade estava sendo usada desde novembro do ano passado como hospital de campanha para pacientes com covid-19.
O atendimento foi retomado a partir das 7h desta manhã. Segundo a Saúde, a medida foi tomada devido a queda na necessidade de internações em leitos de enfermaria para infectados pelo coronavírus.
Segundo a Prefeitura de Campinas, os 23 leitos voltados à internações de novos pacientes suspeitos ou confirmados com o vírus foram bloqueados na tarde de ontem (31).
De acordo com a assessoria da Administração, a unidade volta a receber a população e a acolher pacientes levados pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de retomar o funcionamento 24h para as urgências e emergências de natureza clínica e para o primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e trauma.
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Segundo a Saúde, aqueles que estão internados na unidade com covid-19 serão transferidos para leitos de isolamento nos hospitais da Rede Mário Gatti de Urgência e Emergência e os casos suspeitos permanecerão em isolamento na UPA até o resultado dos exames. A Unidade está com seis pacientes internados e já foram solicitados vagas para realizar as transferências.
ATENDIMENTO
O atendimento na UPA é feito com base na classificação de risco, que prioriza os casos mais graves e com maiores riscos de agravamento. A UPA tem 18 leitos de observação, dois de isolamento e três de emergência.
HOSPITAL DE CAMPANHA
Desde o começo da pandemia, a UPA do Carlos Lourenço já foi utilizada como hospital de campanha durante três períodos, sendo o mais recente em novembro de 2022. Na época a medida foi tomada por conta da Rede Mário Gatti atingir 100% de ocupação de leitos na semana do dia 25 de novembro devido ao aumento de contaminados.
“A unidade teve importante papel durante a pandemia, período em que, por três vezes, foi convertida em hospital de campanha. Pudemos ampliar leitos de enfermaria e garantir o suporte hospitalar para os doentes que precisaram de internação”, disse o presidente da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar, Sérgio Bisogni.