A Câmara de Campinas aprovou com 22 votos favoráveis na noite desta segunda-feira (22) dois projetos de lei que estabelecem o aumento dos salários dos assessores parlamentares, de gabinete e também dos servidores da Casa.
Os vereadores analisaram os textos em primeira análise. Se forem aprovadas na segunda votação, que deve ocorrer nas próximas semanas, as propostas somadas devem custar R$ 10.514.581,91 à folha do Legislativo em 2022.
Votaram contra Débora Palermo (PSC), Mariana Conti (PSOL), Paulo Bufalo (PSOL), Paulo Gaspar (Novo) e Luiz Cirilo (PSDB).
SERVIDORES
O projeto sobre os servidores prevê um reajuste de 11,22% a partir de janeiro. De acordo com a previsão orçamentária, o aumento bruto será de R$ 5,5 milhões no orçamento do Legislativo para 2022.
O texto envolvendo a categoria também inclui um aumento de R$ 350 no vale-alimentação, que subirá de R$ 1.428,60 para R$ 1.778,60. O acréscimo anual, portanto, será de R$ 1.444.800.
ASSESSORES
No caso dos 33 assessores dos parlamentares da cidade, o reajuste será de 28,9%, de R$ 6.242,26 para R$ 8.052,52. Com isso, o custo adicional para o ano que vem será de R$ 106.459,92 por mês.
Já para os vencimentos dos 99 assessores de gabinete, o reajuste será de 40%: de 3.603,58 para R$ 5.045,01, o que vai gerar um reflexo de R$ 191.021,91 na folha do Legislativo Municipal no próximo ano.
No argumento da Mesa da Câmara, o PLC (Projeto de Lei Complementar) foi elaborado porque ficou constatado que os valores estavam defasados, abaixo da média de outras câmaras e incompatíveis com as atribuições.