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CotidianoVocê tem fome de quê?

Você tem fome de quê?

A forma como nos relacionamos com a comida diz muito sobre nós mesmos

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O médico Werther Busato (Foto: Divulgação)

Já parou para pensar o que comer significa para você? Uma alegria? Um refúgio? Uma matemática de nutrientes ou calorias? Uma fonte de aconchego? Uma busca para aliviar uma dor emocional? A forma como nos relacionamos com a comida e como nos alimentamos diz muito sobre como estamos lidando com nossas emoções.  

Já reparou que quando estamos ansiosos vamos atrás de fast-food, doces, bolos, sorvetes ou outras coisas que ‘aliviam’, ainda que temporariamente, a nossa ansiedade, tristeza, medo? Muitas pessoas se arrependem logo após devorar aquele pote de sorvete, ou comer aquela  
barra de chocolate inteira em questão de minutos. Mas aí já é tarde e bate o arrependimento.  

Vocês já ouviram falar da dopamina? A dopamina é mais conhecida por sua participação no ciclo de recompensa. Ela é um dos neurotransmissores que pode aliviar estes sintomas estressores, em resumo, é um neurotransmissor associado ao bem-estar, à recompensa ou conquista, ao prazer.   

E quando estressados e em desequilíbrio em relação ao nosso emocional qual a forma mais rápida de conseguir isso? Com a ingestão de comida, que libera a dopamina, principalmente com a ingestão de açúcares, farinha de trigo e carboidrato simples, que são de absorção rápida e ligados ao prazer.   

Dá para entender porque pessoas muito estressadas atacam a geladeira quando estão vivendo momentos difíceis? Comer, às vezes, vira uma fuga temporária das nossas dores que estamos sentindo e que nem sempre são físicas, mas emocionais, uma vez que libera a dopamina causando uma sensação efêmera, passageira, de prazer, de bem-estar e mesmo saciedade Principalmente em meio a pandemia do coronavírus que estamos vivendo o nível de estresse aumentou muito, o que facilitou a muitas pessoas ter este desequilíbrio.  

Para não usarmos a comida como um refúgio das nossas emoções, tristezas e ansiedades, é preciso voltar a ter conexão com o nosso corpo. Quando comer vira uma fuga vale a pena investigar a fome de que está realmente sentindo. É preciso voltar a respeitar a fome física, comer com satisfação, nutrir a nós mesmos com o que realmente precisamos. Que a comida seja um encontro de aromas, sabores, memórias, alegria e prazer, e não necessariamente a ingestão de uma forma descontrolada e muitas vezes inconsciente!  

Sobre Dr. Werther Busato  – Dr. Werther Busato é médico especializado em Medicina Preventiva e Saúde Ocupacional, nutrologia e com certificação profissional em Programas de Qualidade de Vida. Na carreira corporativa possui vasta experiência na gestão de promoção e prevenção de saúde individual e coletiva em grandes empresas. Na medicina sempre buscou olhar para o paciente como um todo, e desde sua formação na Unicamp, está sempre em busca de novas pesquisas e especializações que tragam qualidade de vida e ajudem a promover a saúde das pessoas. A escolha pela profissão veio da inspiração do avô materno que era um farmacêutico prático e dos irmãos, também médicos.

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Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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