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EconomiaMP autoriza governo a reeditar taxa extra na conta de luz por 'escassez hídrica'

MP autoriza governo a reeditar taxa extra na conta de luz por ‘escassez hídrica’

taxa é paga mensalmente pelos consumidores a depender das condições para geração de energia no País.

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Energia elétrica ficará mais cara (Foto: Denny Cesare/Código19)
Energia elétrica deve ficar mais cara (Foto: Denny Cesare/Código19)

 

Por Marlla Sabino
O governo publicou nesta segunda-feira, 13, uma MP (Medida Provisória) que dá poderes a um colegiado presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para decidir sobre a reedição da cobrança de bandeira tarifária extraordinária nas contas de luz. A taxa é paga mensalmente pelos consumidores a depender das condições para geração de energia no País.

Devido à grave crise hídrica, está em vigor desde setembro e vai até abril de 2022 a bandeira “escassez hídrica”, que representa cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Em tese, caberia apenas à Aneel a atribuição de definir as tarifas de energia elétrica praticadas no País, mas o texto publicado autoriza que o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), comandado pelo ministro de Minas e Energia, “a estabelecer bandeira tarifária extraordinária para a cobertura de custos excepcionais decorrentes de situação de escassez hídrica”.

O grupo também é formado por representantes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ANP (Agência Nacional do Petróleo), CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e o ons (Operador Nacional do Sistema) Pela MP, que tem força de lei, a decisão de cobrança de uma bandeira tarifária extraordinária deverá ser de caráter transitório e ser justificada.

Na prática, o governo terá segurança caso avalie necessário prorrogar a cobrança da bandeira “escassez hídrica”, isso porque o patamar atual foi criado pela extinta Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética) e tem validade até abril de 2022.

A bandeira de escassez hídrica foi criada em agosto para suportar os custos das medidas emergenciais para evitar falhas no fornecimento de energia, como a geração de usinas termelétricas. Os recursos, no entanto, não foram suficientes, pois o governo evitou elevar a taxa para algo em torno de R$ 15 e R$ 20, como defendiam os técnicos. Para conter o déficit na conta Bandeiras e evitar um tarifaço em 2022, a MP também caminho para estruturação de um novo socorro ao setor elétrico, a ser pago pelos consumidores nos próximos anos.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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