A semana entre 6 e 13 de outubro registrou movimentos opostos no Sacolômetro da Ceasa Campinas. Enquanto o tomate débora despencou 42,9%, chegando a R$ 4,00/kg, a batata ágata teve alta expressiva de 45,5%, com preço médio de R$ 3,20/kg. No balanço geral, os legumes recuaram 3,6%, enquanto as raízes subiram 2,2%, refletindo diferentes momentos das safras.
De acordo com Paulo Palma, técnico de Mercado e Agricultura da Ceasa, o tomate vive um “período de montanha-russa” nos preços.
“Tivemos uma semana com pouca oferta, o que gerou uma disparada de preço porque estava terminando a primeira parte da safra de inverno, refletindo um vácuo temporário entre ciclos produtivos. Agora apareceu a segunda parte da safra, por isso teve essa queda”, explicou.
Entre os legumes, o destaque ficou para a abobrinha brasileira, que caiu 14,4% (R$ 3,33/kg), e a berinjela, com queda de 12,6% (R$ 3,18/kg). Já o pimentão verde subiu 23%, e o chuchu, 8,3%, por conta da menor oferta.
“A abobrinha e a berinjela tiveram bastante oferta no mercado. Já o chuchu subiu porque faltou produto, estavam trazendo do Espírito Santo, e vieram menos cargas”, completou o técnico.
Batata inglesa em alta após fim da safra paulista
No sentido oposto, a batata ágata especial teve o que Palma chamou de uma “estilingada” de 45,5%. O técnico explica que a alta está ligada ao fim da safra de Vargem Grande do Sul (SP) e à baixa oferta no cerrado mineiro, região que abastece boa parte do mercado. A batata-doce também manteve tendência de alta, subindo 6,7% para R$ 4,00/kg, acumulando aumentos sucessivos nas últimas semanas.
Entre as raízes, o grupo teve alta média de 2,2%, puxada pela valorização das batatas. A beterraba caiu 11,1% (R$ 2,00/kg), e a cenoura, 8,3% (R$ 2,75/kg).
Frutas estabilizadas e consumo menor com o frio
As frutas brasileiras mantiveram estabilidade total (0,0%) no período. O clima frio foi apontado como o principal fator. “Os dias frios da semana passada inibiram o consumo das frutas, e assim os preços acabaram ficando estáveis”, disse Palma.
Setor de ovos recua com boa oferta
Já o setor de ovos apresentou queda de 2,8%, com reduções em todas as categorias. A principal explicação, segundo o técnico, foi a boa oferta vinda da região de Bastos (SP), um dos maiores polos produtores do país.
• Ovo de codorna: -7,1% (R$ 6,50/2,5 dz)
• Ovo branco extra: -2,8% (R$ 175,00/30 dz)
• Ovo vermelho extra: -2,6% (R$ 185,00/30 dz)
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