A confeiteira Juliana Braga, de 43 anos, moradora de Vinhedo, foi eliminada do MasterChef Confeitaria no episódio que foi ao ar nesta terça-feira (7).
A nova temporada do reality show gastronômico da Band começou no dia 9 de setembro. Natural de Osasco, Juliana representou a região de Campinas na competição.
Ao acidade on, a confeiteira falou sobre sua eliminação e carreira.
“Ninguém entra no jogo para perder. Na noite de ontem, fui eliminada em uma prova em que tínhamos que produzir uma sobremesa com elementos salgados. Embora esse tema não seja o meu forte, me concentrei para entregar e permanecer na competição”,
contou.
Apesar do esforço, a sobremesa servida por Juliana não atendeu aos critérios dos jurados Diego Lozano, Erick Jacquin e Helena Rizzo.
Segundo ela, a participação no programa a deixou fortalecida e convicta de que deu o seu melhor.
“Conheci pessoas maravilhosas, mantive meus princípios e trouxe para as pessoas elementos que considero essenciais para um confeiteiro: valorização dos ingredientes em sinergia com a minha história, seriedade, posicionamento e muita entrega”, relatou.
Primeira confeiteira da família
Juliana é a primeira da família a se dedicar à confeitaria e, com quase dez anos de experiência no ramo, apostou na disciplina e no amor pela cozinha para conquistar os jurados e o público.
Antes de mergulhar no universo dos doces, ela trabalhou como psicóloga e na área de recursos humanos. A paixão pela cozinha, no entanto, falou mais alto. O que começou como hobby, acabou se transformando em profissão.
“Minha família sempre foi muito boa em cozinhar, em fazer pratos. De confeiteira eu sou a primeira. Minha família está mais na linha do salgado mesmo, da cozinha quente”, conta.
Ela começou na confeitaria como hobby, levando sobremesas para amigos em jantares e churrascos e a partir daí, resolveu fazer um curso mais profissional. “Acabei descobrindo a confeitaria como profissão”, comenta.
Dessa paixão nasceu a Protea Patisserie, inaugurada em 13 de junho de 2016, em Vinhedo. Hoje, a confeitaria conta com 10 funcionários e também com o apoio do marido, que atua ao lado dela no negócio. O espaço é especializado em doces finos para eventos, sobremesas, macarons, bolos e outras delícias. Além disso, conta com um espaço aconchegante para quem quer se deliciar no local.
Séria, disciplinada e justa
A confeiteira se definiu como séria, disciplinada e justa. A confeiteira também levou para a disputa a experiência de mais de 20 anos como corredora, prática que, segundo ela, ensina disciplina e superação.
Tradições e simbolismo do bolo de casamento
Entre os doces mais simbólicos de sua trajetória está o bolo de casamento, que ela considera um elemento carregado de tradição e memória afetiva.
“Ele é o único elemento que pode ser dividido entre todas as pessoas da festa. Então, carrega um simbolismo muito forte pra mim”,
explica.
Quando ela começou na confeitaria, quis incluir um doce de massa folhada em homenagem ao bolo de casamento da mãe, que foi feito dessa forma.
Planos para o futuro
Ela também sonha em expandir sua atuação para além da confeitaria. Ela já deu aulas no passado e quer retomar essa experiência.
“Eu acredito muito no ensino. Eu acho que a gente tem que propagar o conhecimento. Eu nunca fui de segurar conhecimento, então sempre ensinei tudo para os meus funcionários e para meus alunos”.
Dar aula de confeitaria é algo que ela quer desenvolver como negócio. Esses são os próximos passos que a competidora pretende seguir, mesmo que não vencendo o programa.
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